Com o intuito de consolidar a organização pioneira na luta política da organização do povo negro, Movimento Negro Unificado (MNU), será realizado no dia 20 de dezembro, às 19 horas, no Centro de Direitos Humanos, o lançamento da criação da seção Tocantins da entidade.
Além do ato formal da criação, o evento contará com uma programação na qual haverá uma mesa com diversos movimentos e coletivos do movimento negro, e a participação da secretaria nacional de mulheres do MNU, Ivana Leal, explicando sobre a entidade, por fim, uma confraternização ‘Festa Preta’ para a comemoração da criação da seção.
Segundo organizadores, a importância de ter a entidade no Tocantins é de entender que a organização MNU tem o objetivo de unificar pautas e coletivos do movimentos negros. “Desde 1978 é referência no combate à discriminação racial em diversos estados do país, no Tocantins não poderia ser diferente, já que somos a maioria da população,” disse a organização.
A organização ressalta que o convite do evento está aberto aos militantes negros do Tocantins (que fazem parte ou não de coletivos ou movimentos), também para os simpatizantes da causa antirracista. Entretanto, para fazer parte da entidade como filiado é somente para pessoas negras.
Para o professor de sociologia do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) – Campus Dianópolis, Stânio Vieira o Movimento Negro Unificado (MNU) é organização nacional e tem a referência do povo negro na luta contra a violência racial. “No Tocantins, a intenção é fazermos uma militância mais política e propositiva visando denunciar o racismo tão presente na sociedade tocantinense e lutar por políticas públicas ao povo negro,” finaliza.
MNU
O MNU (Movimento Negro Unificado) é uma organizar pioneira, tem 41 anos de existência, surgiu durante ato público realizado em 1978, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, em pleno período da ditadura. Foi e continua a ser determinante para os rumos do combate ao racismo estrutural no Brasil. Objetivo da entidade é de ter o papel fundamental no combate ao racismo e na formação de lideranças que surgiram posteriormente na luta em prol da igualdade racial do país.
Fonte: Assessoria de Comunicação MNU
Texto: Jornalista Dandara Barbosa