Equipe Gazeta do Cerrado

Articulações para a eleições de 2022 já iniciaram e estão em discussão desde o início do ano mesmo com a pandemia. A Gazeta conversou na manhã desta terça-feira, 14, com o ex-prefeito e pré-candidato a uma das vagas a deputado federal, Carlos Amastha (PSB). A pergunta que não quer calar é que ele deve apoiar para o Governo no próximo pleito. Segundo o ex-gestor da Capital, por enquanto, estas articulações vão ficar mais para frente.

“Referente ao cenário de 2022, tenho certeza que está muito indefinido. Acho que ainda não temos um nome em destaque. Há várias pessoas querendo entrar na disputa: Edson Tabocão, Ronaldo Dimas, Laurez Moreira. Do lado do Governo não sabemos se vem Eduardo Gomes ou o vice-governador Wanderlei. Então, acho que são muitos nomes postos por enquanto e as articulações vão ficar mais para frente”, afirmou Amastha em entrevista.

Sobre os nomes citados, o ex-prefeito afirmou não ter nenhuma restrição. “Destes nomes que citei, particularmente, não tenho nenhuma restrição, a gente vai procurar entender onde temos maior condições de legibilidade e principalmente, quem tenha o compromisso de desenvolvimento do Estado e que pegue todo o trabalho que  a gente fez de Programa de Governo em 2018 e que abrace também algumas destas causas”, disse o pré-candidato.

Disputa ao Senado

Também sem definição de quem tentará a única vaga ao Senado, Amastha declarou que a preferência é de quem já está na vaga, pela experiência e bases.”A disputa vai ser acirrada, porém, eu vejo vantagem de quem já está com a vaga, pela experiência e competência, pelas bases que tem criado e o trabalho que tem feito no Estado”, disse.

Carlos ainda destacou que se o governador Mauro Carlesse renunciar e vir a disputar a vaga única, será  um pleito acirrado. “Acho que sem dúvida apesar de ter outros nomes a preferência é da senadora Kátia Abreu. Se o governador Carlesse renunciar e vir disputar a vaga, vai ser uma disputa ferrenha”, afirmou.

PSB e 2022

Amastha também comentou um pouco sobre o objetivo do partido nas próximas eleições.

“Para deputados estadual e federal temos o mesmo objetivo. Fazer a maior bancada federal e estadual. Estamos há poucos dias da dependência se haverá ou não mudança na Lei Eleitoral. Ontem mesmo eu estava sondando no Senado e ouvi dizer que o presidente Pacheco vai colocar em votação aquelas alterações, aquela PEC aprovada na Câmara, mas que ele mesmo faz questão de declarar que não existe clima para aprovar estas mudanças. Claro que o jogo é totalmente é diferente, porque se houver coligações a estratégia é uma ou chapa pura é completamente diferente”, explicou.

Ele ainda contou que pretende expandir a legenda pela Estado e criar diretórios executivos na maioria dos municípios tocantinenses.”Estamos fazendo este trabalho de fortalecer a criação de diretórios na maioria das cidades. Todo lugar que tiver alguém que realmente tenha os mesmos princípios, mesmas convicções que sonham em conhecer um Tocantins desenvolvido estamos convidando a desenvolver estes diretórios executivos. Então, estaremos nas maiorias dos municípios tocantinenses”, disse à Gazeta.

Candidatura

Sobre sua pré-candidatura a deputado federal, Amastha declarou que espera que Palmas reconheça seu trabalho na Prefeitura e quer uma uma votação importante para ele na Capital. “Uma das grandes vantagens desta candidatura que torna ela competitiva é eu sair do maior colégio eleitoral do Tocantins. Então, sem dúvida, Palmas tem que ser preponderante nessa eleição. Esta vantagem tem que ser aproveitada. Tenho que sair com uma votação muito importante daqui, e espero ter o reconhecimento da população pelo trabalho que fizemos no mandato da Prefeitura, acho que me credencia a este voto de confiança novamente”, finalizou o ex-prefeito.