Texto: Nielcem Fernandes
Edição: Brener Nunes
O deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM), falou com exclusividade ao Portal Gazeta do Cerrado na tarde dessa quarta-feira, 20, sobre o que pensa em relação as especulações em torno do nome do ex-governador, Siqueira Campos. “Se ele tiver que fazer uma aliança com alguém, ele tem direito como todo cidadão. Eu tenho a impressão de que o incomodou foi o fato das pessoas projetar o seu nome como se já houvesse sido fechada essa aliança. Ele vai cumprir o prazo de filiação partidária e em março estará coligado, agora, com quem eu não sei”, concluiu.
Eduardo relembrou as conquistas feitas por seu pai em prol da população do Estado durante a consolidação do Tocantins, o que segundo ele, garante ao ex-governador uma excelente colocação no atual senário político. “Faltando mais de um ano para o pleito, e ainda sem regras definidas, a colocação do nome dele está muito bem aceita, mas também não podemos precipitar o assunto. Fico extremamente feliz em ver a aceitação do nome dele por parte da população, eu diria que até suprapartidariamente. Isso acontece não por gratidão, e sim por reconhecer nele a experiencia e as condições para ser um Senador que dê orgulho ao Tocantins”, afirmou ele.
O parlamentar ressaltou que as conjecturas fazem parte do jogo político e disse que as alianças são fundamentais para a construção de candidaturas, “Não se faz política sem aliança, e não há aliança proibida. ” Disse ainda que para a atual situação as conjunturas são infundadas. “A carta que ele fez, foi no sentido de colocar um parâmetro, para que não utilizem o nome dele para falar em velha ou nova política”, explicou.
Futuro Político
Questionado sobre o seu futuro na política, o deputado deu pistas que vai tentar a reeleição como um processo natural. “Eu confesso que foi uma experiencia muito feliz na minha vida ter vindo para a Assembleia. Creio que a minha reeleição é um direito que me assiste, creio que sou um parlamentar presente, e me sinto integrado. Porém é um futuro incerto, pois tenho um princípio: se for preciso eu não ser candidato a nada para o meu pai ser Senador da Republica, vou abrir mão da minha candidatura, e se for preciso voltar para a reeleição eu voltarei. Acho muito cedo para dizer sim a qualquer coisa, e não a qualquer coisa” finalizou.