Foto – Flaviana Ox
Obras literárias de escritores regionais estarão em destaque ao longo de oito dias no canal do Youtube de A Barraca Cia de Artes, de 10 a 18 de dezembro, sempre às 19h30. A Companhia apresenta a temporada online do espetáculo cênico-musical “Sou Poeta”, com fragmentos de poesias, sonetos, trechos de poemas e ainda obras completas dos escritores José Gomes Sobrinho (in memoriam), Tião Pinheiro e Odir Rocha.
A cada dia serão exibidas cenas diferentes no Youtube do espetáculo, gratuitamente. Os textos ganham corpo, voz e movimento em interpretação do elenco de A Barraca Cia de Artes, formado pelas atrizes Cinthia Abreu, Cleuda Milhomem, Iva de Oliveira, Magna Carneiro e Sheyla Virgínio. Os figurinos trazem uma paleta de cores e apresentam a simbologia do Cerrado tocantinense, com elementos figurativos típicos da flora local, como o Coco Babaçu, Capim Dourado, a Fava de Bolota, o Caju e o Pequi. Já o cenário tem a singeleza da poesia, formado por blocos que se unem ou desmontam para trazer elementos como frases de obras literárias dos poetas homenageados e desenhos cheio de significados, leveza e harmonia cênica, como uma casa e uma árvore.
Em “Sou Poeta”, cinco atrizes assumem papéis de trovadoras para dar vida a obras literárias dos poetas José Gomes Sobrinho (In memoriam), Odir Rocha e Tião Pinheiro. Com ukeleles, violão, percussão, vozes, teatro e cultura popular, as atrizes mostram a sua forma de interpretar cada produção textual dos poetas homenageados, a partir de temáticas como Sonhos, Amor, Vida e Natureza.
Conforme a diretora-geral do espetáculo, a atriz Magna Carneiro, as cenas não trazem uma versão biográfica, mas das histórias e ensinamentos por eles contados em cada produção, estimulando o público a compreender, subjetivamente, as concepções que norteiam cada artista. “Escolhemos com muito carinho algumas produções desses artistas e apresentamos nesse espetáculo a nossa forma de vê-las, o nosso olhar e interpretação”, adianta a artista.
Projeto
O patrocínio é do Prêmio Aldir Blanc Tocantins do Governo do Estado do Tocantins, com apoio do Governo Federal – Ministério do Turismo – Secretaria Especial da Cultura, Fundo Nacional de Cultura.
Poesias
Este é o segundo espetáculo de A Barraca Cia de Artes que foca a interpretação de poesias em cena. No ano de 2015, a companhia teatral apresentou o espetáculo teatral “Zé: Crônicas e Poesias de José Gomes Sobrinho”, que segue no repertório das artistas.
A Barraca Cia de Artes
Formada somente por mulheres, A Barraca Cia de Artes executa projetos de arte, cultura, educação e assistência social. Tem experiência em produção de projetos de literatura, teatro, música, produção de festivais e formação de plateia. Os trabalhos realizados focam a importância da arte e cultura como instrumentos de transformação e integração social, buscando provocar discussão e reflexão com temáticas socioculturais. Fundada em 2002, atualmente a Companhia é formada pelas atrizes Cinthia Abreu, Cleuda Milhomem, Iva de Oliveira, Leidiane Martins, Magna Carneiro, Sheyla Virginio e Ana Kamila Castaño.
Ficha Técnica
Realização: A Barraca Cia de Artes
Textos: José Gomes Sobrinho (in memoriam), Odir Rocha e Tião Pinheiro
Atrizes: Cinthia Abreu, Cleuda Milhomem, Iva de Oliveira, Magna Carneiro e Sheyla Virginio
Direção-geral: Magna Carneiro
Assistente Direção: Cleuda Milhomem
Direção Musical: Anderson Camacho
Poemas musicados: Anderson Camacho e Magna Carneiro
Roteiro e Dramaturgia: Magna Carneiro e elenco
Preparação Vocal: Anne Raelly
Preparação Corporal: Felipe Trindade
Produção Executiva: Cinthia Abreu
Assistente de Produção: Leidiane Martins e Ana Kamyla Castaño
Cenário e Figurinos: Vivian Oliveira
Iluminação, Sonoplastia e Staff: Gabriel Deeaz
Fotografia: Flaviana Ox
Designer Gráfico: Carla Galvão
Redes sociais: Yara Virgínio
Vozes de criança: André Limeira e Maria Cecília.
Patrocínio: Lei Aldir Blanc Tocantins, da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc) e Governo Federal – Ministério do Turismo- Secretaria Especial da Cultura e Fundo Nacional da Cultura.
Por Cinthia Abreu