Estudantes e professores do Colégio da Polícia Militar (CPM), de Paraíso, Unidade V, apresentaram, na tarde desta segunda-feira, 3 de setembro, uma obra com textos produzidos pelos próprios alunos e selecionados pelos professores à secretária de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) Adriana Aguiar.
O trabalho de produção textual foi desenvolvido com todos os alunos e orientado pelos professores das áreas de linguagens; língua portuguesa, espanhol e literatura. O objetivo é despertar o gosto pela leitura, bem como melhorar a produção textual nas formas oral e escrita, contribuindo para a melhor aprendizagem dos estudantes.
A obra, com o título Âncoras da Liberdade, histórias de um aluno CPM, é narrada em 10 capítulos. Nela, os estudantes descrevem, em linguagens formal e informal, momentos felizes e conturbados do cotidiano, bem como acontece a rotina de um estudante de colégio militar.
Segundo João Davi Medeiros Rodrigues, estudante da segunda série e um dos autores do livro, a leitura faz parte da aprendizagem. “A produção do livro implica entender bastante todas as áreas de conhecimento”, disse.
De acordo com o capitão Fernando Gomes de Oliveira, diretor do Colégio, envolver os alunos na produção da obra motiva a elaboração de texto com melhor qualidade. “Esperamos motivar mais nossos estudantes para que todos tenham o desejo de continuar lendo e escrevendo por prazer”, ponderou.
Conforme Kerllen Medeiros Rodrigues, professora de língua portuguesa, o trabalho com o ensino deve ser contextualizado. “Precisamos contextualizar as produções textuais de nossos alunos. Trabalhar as gramáticas da língua para poder utilizar a modalidade de comunicação de acordo com o contexto. Oralidade e escrita são situações diversas e devemos separar uma da outra e o meio adequado é a prática da leitura e escrita”, ponderou.
Para Adriana Aguiar, secretária de Educação do Estado, o trabalho de aprendizagem é um processo. “Vejo a produção desse livro como parte de um projeto. É a concretização do trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo. O interessante nisso é a forma coletiva e a socialização envolvendo os estudantes, os professores e seus familiares. Vamos analisar e ver a possibilidade de publicação”, frisou.