Foto – Raíza Milhomem

Uma dose de reforço da vacina da Pfizer/BioNTech após duas doses da CoronaVac aumenta 92,7% a eficácia contra o coronavírus. É o que mostra um estudo publicado na quarta-feira (9) na revista Nature.

Ainda de acordo com o estudo, ao tomar duas doses da CoronaVac e uma dose de reforço da Pfizer, é possível impedir que a doença se agrave, ou seja, evolua para internações e óbitos, em 97,3% dos casos.

Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores analisaram informações de cerca de 14,3 milhões de brasileiros que fizeram teste rápido de antígeno ou RT-PCR.

A pesquisa contou com a participação de pessoas com 18 anos ou mais que estavam tendo sintomas parecidos aos da covid-19 e fizeram teste para diagnosticar a doença entre 18 de janeiro e 11 de novembro do ano passado.

Da amostra, 913.052 indivíduos receberam a CoronaVac e, destes, 7.863 tomaram a dose de reforço da Pfizer. A maioria (93,4%) foi testada 30 dias depois da dose de reforço.

Estudos anteriores com a CoronaVac indicam que, em comparação com os não vacinados, de duas semanas a um mês após a aplicação, as duas doses da vacina têm uma eficácia 55% contra a doença e de 82,1% contra casos graves.

Depois 180 dias, porém, a eficácia contra a infecção cai para 34,7% e, contra casos graves, para 72,5%.

O estudo, portanto, confirma que o reforço da vacina da Pfizer melhora a taxa de eficácia contra a doença para 92,7% e, contra casos graves da doença, eleva para 97,3%.

É importante ressaltar que para as pessoas com 80 anos ou mais, as três doses são fundamentais.

O estudo é assinado por pesquisadores de universidades brasileiras e internacionais. O Ministério da Saúde disponibilizou o banco de dados para a realização da pesquisa.

Fonte – Yahoo Notícias