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O público alvo da pesquisa são alunos, técnicos administrativos e professores

Segundo a UNESCO, cerca de 1,5 bilhões de estudantes- o que representa 91% dos estudantes de todo o mundo- tiveram as aulas suspensas em decorrência à pandemia de COVID-19 desde março de 2020. Passados 6 meses, 48% desses estudantes continuam com aulas presenciais suspensas. No Brasil, alguns estados e cidades possuem protocolos de retorno às aulas presenciais, mas a grande maioria segue com o ensino remoto.

Sendo o país que está há mais tempo com aulas presenciais suspensas e medidas de distanciamento social vigentes, como está a saúde mental da comunidade escolar neste período? Com essa questão em mente, o professor Ms. Marco Aurélio Oliveira da unidade Araguatins, do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), em parceria com o professor Dr. André Walsh-Monteiro do Laboratório de Neuroquímica e Comportamento (IFPA Campus Tucuruí), está realizando um estudo intitulado “A Escola na Pandemia”. A pesquisa avalia o sono, a ansiedade, o consumo alimentar e de substâncias lícitas entre alunos, técnicos administrativos e professores.

Muito se tem ouvido falar sobre distúrbios do sono, de crises de ansiedade e do aumento do consumo alimentar e de substâncias durante a pandemia, porém, de maneira empírica e sem dados consistentes sobre os impactos na comunidade escolar que está há meses com o ensino remoto e parte dela voltando às aulas presenciais”, pontuou professor Marco Aurélio ao ressaltar a relevância do estudo.

Para participar da pesquisa é necessário, somente, acessar o link: https://pt.surveymonkey.com/r/3K8KS6Y e responder a um questionário. Os voluntários precisam ser alunos, técnicos administrativos ou professores, do ensino médio ou superior, tanto de escola pública ou privada. Os pesquisadores também mantêm um perfil no instagram chamado @AescolaNaPandemia em que contam um pouco mais sobre o estudo.

Fonte: IFTO