A Empresa de Planejamento e Logística (EPL) concluiu os estudos de viabilidade para a nova concessão da BR-153 entre Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO), leiloada em 2014. A concessão caducou em 2017, devido à inadimplência do vencedor do leilão, a empreiteira Galvão Engenharia, em relação ao contrato.
A proposta prevê a inclusão de mais dois trechos de rodovias federais no pacote a ser oferecido ao setor privado: a BR-414 (entre Anápolis e Niquelândia, GO) e a BR-080, que liga o Distrito Federal à BR-153 (próximo a Uruaçu, GO). Os dois trechos totalizam 87 quilômetros. A BR-080 encurta o acesso do DF até a BR-153 (a chamada Belém-Brasília) em direção ao Norte.
A futura concessão será a primeira com a proposta de tarifas diferentes nos pedágios para trechos com duplicação e sem duplicação, a fim de incentivar as concessionárias a implementar a duplicação. Pelos estudos enviados ao governo para que a proposta de concessão seja colocada em audiência pública, a inclusão das BRs 414 e 080 busca ampliar a viabilidade da concessão, evitando o desvio de motoristas dos pontos de pedágio sugerido pelo estudo.
Os investimentos estimados são de R$ 7,5 bilhões, além de outros R$ 3,6 bilhões para conservação durante os 30 anos de concessão. A expectativa é de duplicação de 601 quilômetros ao longo da concessão, o que deve ser feito em dois ciclos: o primeiro, entre o terceiro e o novo ano do contrato; e o segundo, entre o 16º e o 22º ano.
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