O ex-coordenador financeiro do Sesc Tocantins foi preso em Paraíso do Tocantins nesta terça-feira, 23, após ser condenado por lavagem de dinheiro e peculato. O homem de 39 anos teria desviado valores depositados por clientes e unidades da instituição de outros estados, totalizando um prejuízo de mais de R$ 365 mil ao longo de cinco anos.
Segundo decisão da Justiça, unidades do Sesc de outros estados enviavam valores para o Tocantins como pagamento de serviços de turismo. O ex-coordenador, no entanto, deixava de informar os valores recebidos ao setor de contabilidade e transferia a mesma quantia para sua conta bancária e de outras pessoas.
Os crimes foram descobertos após um funcionário do Sesc Tocantins investigar a área de turismo e perceber a movimentação financeira suspeita. Na época, o ex-funcionário transferiu R$ 250.278,60 para sua própria conta e R$ 114.638,50 para contas de terceiros, sem o conhecimento destes sobre a origem do dinheiro.
Parte dos valores desviados foi transferida para uma conta que chegou a receber R$ 104 mil. Segundo a sentença, o ex-funcionário teria utilizado o cartão e senha de uma pessoa para transferir o dinheiro, alegando que era referente à rescisão de contrato com o Sesc. Posteriormente, todo o dinheiro foi transferido para a conta de um posto de combustível que ele alugava.
O juiz estabeleceu uma pena de três anos e quatro meses pelo crime de peculato e três anos por lavagem de dinheiro, totalizando seis anos e quatro meses de prisão, a serem cumpridos em regime semiaberto.
Em nota, o Sesc Tocantins afirmou que, ao tomar conhecimento dos fatos, levou o caso às autoridades competentes e aguarda o desdobramento do processo judicial, reforçando seu compromisso com a transparência e a legalidade em suas atividades.
Leia nota na íntegra
O Sesc Tocantins ao ter ciência dos fatos levou ao conhecimento das autoridades competentes que adotaram as providências cabíveis relacionadas ao caso. O Sesc que atua há mais de 27 anos levando qualidade de vida e bem-estar social aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, tem como premissa a transparência e legalidade, portanto, aguarda e confia no trabalho da Justiça.