Em entrevista exclusiva, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, falou à Gazeta do Cerrado sobre o balanço do primeiro semestre da atual gestão, que em sua opinião foi extremamente positivo.

Segundo Amastha, existia por parte da população e do seu eleitorado uma espécie de “trauma do segundo mandato”.

O prefeito assegurou: “neste semestre a gente tem feito muito mais do que fizemos no primeiro semestre da gestão passada. Avançamos em todos os setores: na saúde, na educação, no esporte, na infraestrutura… estamos com obras e todos os cantos da cidade em todas as áreas”, disse.

Perguntado a respeito das novidades na administração para o segundo semestre de 2017, Amastha apontou uma série de obras que estão no cronograma da prefeitura. Entre elas o prefeito destacou os dois novos grandes parques: o Parque dos Povos Indígenas, na região norte, com inauguração prevista para o mês de setembro e o Parque da Região Sul, as margens do córrego machado que deve começar a ser construído ainda esse ano.

Amastha frisou: “nós temos muitas obras de infraestrutura em andamento no momento. A pavimentação da 1003 e da 1103 sul. E estamos andando em um ritmo muito acelerada na construção do shopping a céu aberto em Taquaralto que era um sonho antiga da gestão e dos comerciantes da região. Iniciamos o maior projeto de recapeamento da história de Palmas, um trabalho para dez anos e que rende muito”, disse.

Questionado sobre qual seria o maior desafio da gestão atual, Carlos Amastha revelou que consiste em satisfazer a população palmense em todas as suas necessidades, uma tarefa nada fácil na sua opinião.

Foto: Nielcem Fernandes

Foto: Nielcem Fernandes

Política

O prefeito também esclareceu á Gazeta do Cerrado sobre as especulações a respeito de seu futuro político, e disse o seguinte: “tem gente dizendo que o prefeito já não é mais candidato a governador… o prefeito é candidato a senador… vai querer mudar a constituição pra ser Presidente do República…eu só quero dizer uma coisa: eu sou prefeito de Palmas, o povo me elegeu para ser o prefeito dessa cidade”, reafirmou.

Amastha disse ainda que para ganhar uma eleição com um projeto vitorioso, não é preciso mais que trinta dias. E afirmou que se decidir fazer parte do processo eleitoral de 2018 não tomará a decisão este ano pois Palmas exige muito de seu gestor. O prefeito destacou a importância de uma boa gestão municipal como credenciamento para aspirações políticas maiores.

Indagado sobre uma possível aliança politica com a senadora Kátia Abreu, o prefeito não confirmou mas também não descartou. Disse que poderá formar alianças que não tenha o mesmo viés ideológico mas que tragam resultado a população, e mandou um recado: “tem algumas alianças que eu não faria, não vou falar a quem estou me referindo, porém jamais eu faria uma aliança politica com alguém que eu não acredito que tenha o que aportar administrativamente se falando de executivo, tenha certeza que não haverá surpresas em relação às alianças políticas que a gente fizer”, frisou.

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Empréstimo
Já sobre a polêmica do empréstimo de R$ 15 milhões, ofertado ao Governo do Estado, o prefeito explicou que isso já vem de uma reivindicação antiga que foi feita num primeiro momento quando Sandoval Cardoso perdeu as eleições para governo do Estado no ano de 2014, Amastha disse ter solicitado junto à Secretaria da Educação  para que a conclusão das obras de duas escolas de tempo integral, que estavam paralisadas sob responsabilidade do Estado, passassem para o município.
Segundo o prefeito, a solicitação não foi atendida para não haver uma espécie de constrangimento político para a nova gestão estadual. No caso das obras da NS 15, da 307, 309 e 407 sul, Amastha disse ter solicitado via oficio junto á Caixa Econômica Federal ainda no ano de 2014 a responsabilidade da gestão para o município, pedido que também teria sido negado com a mesma justificativa de não constranger o futuro Governador.
O prefeito finalizou: “Se o governo não dá conta, a gente dá conta. Eu não posso punir o cidadão palmense por falta da contrapartida do governo do Estado. Isso é uma vergonha. Se o governo não tem dinheiro para pagar a gente empresta. Se o governo não tem o dinheiro, que tenha humildade de aceitar ajuda”, disse.
Texto: (Colaborou Nielcem Fernandes)
Edição: Maria José Cotrim