O governador Wanderlei Barbosa se reuniu com Pedro Iran, proprietário da empresa Pipes, que opera balsas no Tocantins, para tratar da implementação de uma solução emergencial de transporte no trecho entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek na BR-226. A operação das balsas depende de autorizações e suporte do governo federal.

Durante a conversa, Pedro Iran destacou as dificuldades para levar balsas de grande porte ao local. “Estamos nos organizando para enviar uma balsa maior em até 20 dias. No entanto, enfrentamos desafios logísticos, como a necessidade de desmontar as balsas para transporte e remontá-las no local, além de questões relacionadas ao tempo chuvoso e feriados recentes”, explicou.

O governador destacou a importância da parceria com o governo federal e estadual para superar os obstáculos. “Sabemos que a ponte é de responsabilidade federal, mas precisamos de soluções rápidas. Estou em contato com o governador do Maranhão, Carlos Brandão, e com o ministro Renan Filho para garantir que todas as burocracias sejam resolvidas”, afirmou Wanderlei Barbosa.

Pedro Iran mencionou que está buscando viabilizar portos acima da barragem para facilitar a logística e avaliando o transporte de balsas de outras regiões, como o Mato Grosso e o Bico do Papagaio. “Estamos comprometidos em oferecer o melhor serviço à população, mas é um trabalho técnico e minucioso”, enfatizou.

O desabamento da ponte na BR-226 interrompeu uma importante rota entre o Tocantins e o Maranhão, impactando o transporte de mercadorias e a mobilidade da população. A iniciativa de instalar balsas temporárias visa aliviar os transtornos até que uma nova ponte seja construída, conforme anunciado pelo governo federal.