Maju Cotrim
A senadora e presidente do UB, Professora Dorinha procurada pela Gazeta do Cerrado se manifestou nesta sexta-feira, 16, sobre a situação da deputada estadual Vanda Monteiro que deseja sair da legenda para disputar a prefeitura de Palmas e explicou em detalhes a situação.
A deputada protocolou uma carta pedindo a saída e a direção nacional é quem vai bater o martelo. Vanda tem intenção de ir para o PDT para disputar a prefeitura da capital diante da preferência já confirmada publicamente pelo presidente do diretório municipal Carlos Gaguim ao nome da deputada Janad.
“Falando sobre o União Brasil e a situação de Palmas, eu já tive a oportunidade de reconhecer a legitimidade da intenção pessoal da deputada Vanda Monteiro, de ser pré-candidata, e a partir da posição, já clara, do deputado Gaguim, presidente do Metropolitano, quanto ao apoio dele, á deputada Janad Valcari, que também é legítimo, ele tem uma intenção de apoio… Eu acompanhei também as manifestações que têm surgido em relação à carta de anuência do partido, que o deputado poderia impedir por questões pessoais, eu acho que primeiro é importante que as pessoas que se manifestam, principalmente considerando a qualidade e a posição da própria imprensa, eu argumento que ninguém nunca me procurou para falar sobre esse tema, sobre a questão da candidatura, da liberação, da carta da anuência. Estou sempre à disposição para esclarecer”, deixou claro após polêmicas do próprio deputado Gaguim na imprensa local.
“Tenho mantido contato com a deputada Vanda Monteiro, que se manifestou pelo pedido de saída do partido, e que vale esclarecer como é que funciona, que as pessoas têm comentado até aparentemente sem informação. A liberação ou a carta de anuência, uma vez que o mandato não é pessoal, o mandato é do partido, no caso em especial, o partido União Brasil liberou para a candidatura da deputada Vanda Monteiro o teto, mais de um milhão, cerca de 1,270 mi o teto pela candidatura. A deputada também foi eleita contando com o voto dos demais, ela não fez o quociente sozinha. Então, ela precisou do partido, dos votos do deputado Jair, o primeiro colocado, e dos votos dos demais candidatos a deputados. Então, de igual forma, é uma força bastante significativa do partido, um investimento de votos e de recursos”, explicou.
Ela afirmou ainda: “O caso da União Brasil, a deputada também sabe disso, porque nós já tratamos disso em reunião, não é uma decisão de ser liberada pelo deputado Gaguim ou até por mim como presidente estadual. Essa carta foi repassada á executiva Nacional do partido, a quem compete se manifestar sobre essa deliberação. Então a carta foi enviada para a Secretaria-Geral do partido. Não tem nenhum caso anterior de liberação, até porque é um partido novo, tem hoje uma grande demanda, inclusive já judicial, em relação a deputados do Rio de Janeiro, em que o partido luta para manter os deputados vinculados ao partido”, conta.
Dorinha encerrou dizendo: “No caso do Tocantins também vai para executiva nacional, porque há o formato que o partido adota. Em alguns partidos a liberação pode ser no âmbito do Estado, no caso da União Brasil não é. Então não tem ninguém dificultando em relação à questão da deputada. Eu em particular não vejo problema em se chamada para também opinar ou liberar mas o que tem que ficar claro é que não é uma situação de boa ou má vontade, partido não é um cabide, tem uma estrutura partidária”, explicou.
Antecipação de 2026
Sobre rumores por causa de cogitações sobre Candidaturas futuras ela afirmou: “não é uma coisa pertinente nem de tratamento”, disse contra antecipações feitas nos bastidores.
“Não preciso que ninguém fale pelo partido por mim sem ter me ouvido, estou sempre á disposição”, pontuou ao dizer que está sempre á disposição para ser ouvida principalmente por veículos da imprensa.