Maju Cotrim
Em meio á tensão institucional entre Estado e prefeitura por causa da fila de regulação de pacientes, a Gazeta conversou com o secretário estadual de saúde Afonso Piva para saber quais providências na prática serão tomadas no maior hospital público tocantinense.
“A fila oscila desde alguns municípios assim como os hospitais de referência. A grande maioria dos pacientes vem da UPA, só que o problema é que desses pacientes , de 40 a 50% retornam sem necessidade”, alegou.
Ele contou que no momento que estava concedendo a entrevista á Gazeta tinha um paciente, por exemplo, que foi encaminhado para colocar uma sonda.
“De 18 pacientes, 9 era só colocar uma tala, acaba ocupando vaga de um paciente mais urgente”, argumentou sobre os encaminhamentos da área de ortopedia.
Qual é a solução?
“A situação Chegou no estopim, estamos discutindo isso há muito tempo”, disse. O Estado prepara mais leitos no HGP, segundo ele anunciou.
“Segunda feira vou colocar mais 16 leitos novos e a empresa semana que vem vai mudar para a UTI e vamos ampliar mais ainda. Só que não consiga construir mais leitos e continuar da mesma forma”, pontuou.
Ele cobrou que a gestão municipal faça a parte das UPAs.
Críticas de Cínthia
Sobre as críticas e reação da prefeita Cínthia Ribeiro Mantoan no Twitter ele disse: “respeito muito as mulheres e achei desnecessário me atacar nessa situação porque estamos falando de algo profissional”, afirmou. Cínthia chegou a dizer: “Lastimável a postura do titular da SES. Bravata vindo de calça frouxa não me atinge. Desleal, omisso, fraco, incompetente. Não respeita sequer o governador que o nomeou para tal função. Estamos falando de 2 mulheres que morreram em 48h por falta de regulação. Consegue entender ?”, chegou a dizer a gestora.
“Não podemos politizar a saúde”, defendeu o titular da área.
A Gazeta continua acompanhando a situação da regulação e cobrando soluções.