Resultado de depoimentos reunidos durante os I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI), realizados em outubro de 2015, em Palmas, a exposição “Falas Indígenas”, da artista Graça Arnús, tem abertura nesta terça-feira, 25, às 19h30, na Galeria Municipal de Artes, do Núcleo Integrado de Leitura e Arte (NILA), e no Salão de Exposições da Fundação Cultural de Palmas (FCP). Vídeos, aquarelas e fotografias compõem a apresentação comemorativa, que segue até o dia 28 de novembro.

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Com o intuito de incentivar a integração das diferentes etnias, em “Falas Indígenas”, Graça Arnús estimulou que contassem suas histórias de preservação cultural, passadas de pai para filho, e as utilizou para seu registro artístico. A mostra pretende, ainda, desencadear a participação social na construção de políticas públicas de Direitos Humanos para o indígena e o combate a discriminações e preconceitos.

 

“Apresento as falas de caciques de etnias diferentes de todo o Brasil, o que vem do coração de cada índio sobre essa aproximação do índio com o não índio, numa tentativa de fomentar o respeito e a preocupação com a sociedade indígena e seus ancestrais, estabelecendo um interesse de jovens e adultos da nossa sociedade não indígena”, explica a artista.

 

Graça Arnús é arquiteta, dedica-se à produção artística e à arquitetura, na busca por desenvolver um olhar voltado para as manifestações culturais e religiosas do Tocantins. Entre outras produções artísticas, literárias, documentais e arquitetônicas, editou a coleção Pocket Portifolio Collection, em conjunto com o poeta José Gomes Sobrinho.

 

A exposição “Falas Indígenas” é aberta à visitação de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h, no Salão de Exposições, e das 8h às 18h, no NILA.