O Facebook, em parceria com a Artemisia, selecionará até dez startups de impacto social no Brasil para um programa de aceleração que acontecerá na nova Estação Hack, primeiro centro de inovação do Facebook no mundo. As inscrições estão abertas a partir desta segunda-feira, 2, e vão até o dia 29 deste mês.
O programa busca startups que já tenham protótipo em fase de testes de mercado, até startups com produtos lançados que buscam rápido crescimento. As jovens empresas precisam apresentar soluções nos seguintes temas: empregabilidade, educação, segurança de dados, engajamento cívico, serviços financeiros (para inclusão ou educação financeira) ou microempreendedorismo.
As startups selecionadas receberão residência de seis meses, com acesso à infraestrutura e ferramentas do Facebook. Também receberão mentoria de especialistas, apoio na formação do modelo de negócios e refinamento do impacto social com a metodologia Artemisia.
Segundo a diretora-executiva da Artemisia, Maure Pessanha, “na metodologia de aceleração da Artemisia, os selecionados serão desafiados a formatar seus modelos de negócio e refinar o próprio impacto social. O objetivo é desenvolver os empreendedores em nível pessoal e profissional, para alcançarem o maior potencial de impacto possível.”
“Sabemos que a tecnologia pode transformar a vida das pessoas, mas nem sempre elas têm as ferramentas que precisam para desenvolver suas soluções. É isso o que vamos oferecer aos brasileiros no programa de aceleração da Estação Hack”, afirma o coordenador da Estação Hack, Eduardo Lopes.
A entrada das startups residentes está marcada para janeiro, de 2018. As inscrições podem ser feitas pelo site.
Anunciada pelo Facebook no fim de agosto, a Estação Hack abrigará, além da aceleração de startups, iniciativas como cursos gratuitos de programação para jovens e workshops sobre empreendedorismo e planejamento de carreira.
A previsão é que o centro de inovação seja aberto até o fim deste ano e com área exclusiva dentro do escritório de coworking WeWork, na Avenida Paulista. Segundo o Facebook, o espaço será inteiramente pensado para promover o encontro de ideias, incorporando elementos do DNA da empresa conhecido como “cultura Hack”.
Fonte: Computerworld