Moradores da zona rural de Peixe, região sul do Tocantins, vivem momentos de tensão deste este sábado (25). É que as fortes chuvas registradas nos últimos dias encheram os córregos. A água invadiu as estradas.

As famílias estão ilhadas.

A situação ocorre em uma região conhecida como Zé Maria. Vídeos feitos no local mostram carros praticamente submersos. Em outra imagem, um trator é usado para puxar um veículo que ficou tomado pela água.

Em um dos vídeos, não é possível ver as estradas e em outro, a água chega perto de casas. O representante comercial Múcio Moreira mora em Goiás, mas está passando o Natal em Peixe. Ele disse que os moradores temem pelas próximas chuvas.


“Está chovendo nessa região desde quinta-feira à tarde. Choveu na sexta-feira o dia todo, no sábado, deu juma trégua nessa noite. Estamos nessa situação de calamidade e precisamos de um socorro urgente para sair daqui”, disse.

O que diz a Defesa Civil

O coordenador da Defesa Civil de Peixe Wildson Souza de Jesus informou que pelo menos quatro famílias estavam ilhadas por causa das cheias dos córregos. A equipe foi até o local e conseguiu retirar alguns dos moradores.

“No momento só temos uma família ilhada. As outras foram retiradas. As que não podíamos atender no momento, nós ligamos para a Defesa Civil Estadual e eles mandaram apoio e retiraram uma família cercada por um conjunto de córregos”.
Segundo ele, a situação está controlada e às 16h todas as famílias tinham sido resgatadas.
Wildson recomendou que as pessoas não se arriscam entrando nos rios e estradas alagadas. Isso porque muitos fios de alta tensão ficaram encobertos pela água.

Em Talismã, cidade vizinha, a situação é semelhante. Segundo o coordenador da Defesa Civil, João Carlos, nas últimas 24 horas foram registrados 97 mm de chuva. O acumulado no mês de dezembro é de 482,5, mm.

No município, famílias também ficaram ilhadas após a cheia dos córregos Barreiro, Jatobá e Pindobeira. Algumas pessoas que foram até a zona rural passar o Natal com parentes não se arriscaram e resolveram retornar.
“A chuva começou na quinta-feira à tarde. A situação foi agravada na sexta-feira à noite Se chover forte hoje, a situação fica gravíssima, pois na região não tem outras rotas alternativas”, explicou João Carlos.