Faixa da paralisação do CMEI Amâncio José de Moraes, localizado na quadra ARSE 22 – Foto: Rafael Miranda

No próximo dia 20, às 16 horas, pais de alunos do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Amâncio José de Moraes, localizado na quadra ARSE 22 (206 sul) em Palmas, farão uma manifestação em frente à Prefeitura. O motivo é a paralisação das atividades do CMEI devido à falta de diversos profissionais, incluindo monitores de desenvolvimento infantil, cuidadores para crianças com necessidades especiais, merendeiras e vigias para segurança do espaço.

Uma mãe da comunidade escolar expressou preocupação com a situação. “A ausência de servidores tem sido o maior dos problemas, além da forma adiável e seletiva que se tem feito as novas contratações. Temos tido relatos de crianças saindo sem monitoramento das unidades por falta de porteiros, funcionários tendo que se desenrolar com a alimentação das crianças por falta de merendeira, e a ausência de monitoras em sala. Não podemos permitir que nossas crianças estejam à mercê das escolhas partidárias ou políticas de outras pessoas.”

A mãe ainda destaca que a população tem entendimento que isso tem grande envolvimento com o ano eleitoral. “Não podemos permitir que nossas crianças estejam a mercê das escolhas partidárias ou políticas de outras pessoas. Nós, enquanto pessoas que trabalham, que necessitam deixar seus filhos nas creches não podemos ficar em casa esperando a gestão escolher a dedo quem será contratado”, pontuou.

Por fim, ela reforça que a situação reflete muito no dia a dia das crianças. “A maioria cria vínculos com as monitoras, e de repente de um dia para o outro se deparam com rostos diferente em suas salas e novamente precisamos começar o período de adaptação sem nem saber se esses serão os servidores que irão ficar mesmo, ou seja isso interfere diretamente na vida das crianças”.

O déficit na unidade Amâncio José é alarmante, totalizando 16 profissionais ausentes, conforme descrito em um ofício enviado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (SINTET). A situação atual de trabalho na CMEI se tornou insustentável, levando à decisão de paralisar as atividades.