Várias famílias vulneráveis de Araguaína já recebem alimentação por meio da Fundação de Atividade Municipal Comunitária (Funamc), que no ano passado distribuiu duas mil cestas básicas. Para manter a segurança alimentar, a Prefeitura implementou os programas para fornecer até 21 mil cestas básicas para os que ficaram sem trabalho enquanto durarem as medidas para conter a disseminação do coronavírus (covid-19) na cidade, por meio do Decreto Municipal nº 208.
Mototaxistas, feirantes e ambulantes terão dia específico para recebimento das cestas. Ambulantes receberão o alimento toda sexta-feira, mototaxistas aos sábados e os feirantes aos domingos. Os trabalhadores devem ter cadastro de permissão para trabalhar emitidos pela Prefeitura. No caso dos mototaxistas, são permissionados pela Agência de Segurança, Transporte e Trânsito (ASTT). Ambulantes e feirantes têm permissão de uso do espaço público concedida pela Funamc.
Além do cadastro de permissionário, a cesta básica será entregue aos titulares do cadastro, que devem portar os documentos pessoais e comprovante de endereço. No dia da entrega, a entrada será regulada para evitar aglomerações e será feita das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas.
Mais famílias atendidas
O cadastro de outros profissionais ou famílias em vulnerabilidade para pedir o auxílio pode ser feito no site http://araguaina.to.gov.
“Esse auxilio será dado somente às famílias em que os assistentes sociais comprovarem necessidade, não é para estocar. Já temos 3,5 mil pessoas cadastradas e todas passarão por triagem”, esclareceu a secretária municipal da Assistência Social, Fernanda Ribeiro.
Com a ampliação, desde ontem oito equipes estão percorrendo as casas dos cadastros já existentes e também já dos novos para avaliação socioeconômica e entrega dos alimentos. Todas usam uniformes e carros plotados com a identificação visual da Prefeitura. “A quantidade de cestas fornecidas também varia de acordo com a necessidade, se for uma família mais numerosa irá receber mais do que uma”, afirmou a secretária.
Alimentação
O prefeito Ronaldo Dimas autorizou a disponibilidade de até 21 mil cestas básicas, garantindo o sustento de mais famílias se houver agravamento da recessão econômica e reclusão total. A cesta tem 500 gramas de farinha de milho, um quilo de feijão carioca, dois quilos de açúcar cristal, um quilo de sal refinado, cinco quilos de arroz agulha, 350 gramas de extrato de tomate, 250 gramas de café, 500 gramas de macarrão, um litro de óleo de soja, 400 gramas de leite em pó e 400 gramas de biscoito.
fonte: Assessoria
Leia Também: CDL diz que 60,2% das empresas palmenses pretendem demitir
#TocantinsContraCoronavirus
#EfeitoCoronavirus
#GazetaDoCerrado