Em 2016 houve um aumento de 65% nos focos de queimadas e incêndios florestais em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Até o dia 5 de agosto, foram registrados mais de 53 mil focos.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) vem alertando para o alto risco de queimadas e incêndios florestais neste período do ano, com pico neste mês de setembro. Devido a uma estiagem prolongada provocada pelo El Niño nos últimos dois anos, as áreas ficaram mais suscetíveis aos incêndios, que causam prejuízos à fauna e à flora brasileiras, além de danos à saúde do homem.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), estão sendo fiscalizadas as queimadas criminosas e orientando os produtores rurais nas melhores práticas de preparo da terra.
Segundo o Prevfogo, neste ano foram contratados 834 brigadistas, que estão atuando em 50 brigadas distribuídas por 18 Estados, sobretudo na região Noroeste do Brasil, fronteira do Cerrado com a Amazônia, no chamado arco do desmatamento. Os brigadistas recebem capacitação, assistência técnica, equipamentos de combate e proteção individual e veículos 4×4.
Fonte: Agência CNM, com informações do Ministério do Meio Ambiente