Na operação, 19 mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão foram cumpridos, em endereços particulares de Palmas (TO), Redenção (PA) e Angatuba (SP) e dentro de cinco unidades prisionais: Casas de Prisão Provisória (CPPs) de Palmas, Paraíso do Tocantins e Miracema do Tocantins, Unidade de Segurança Máxima de Cariri do Tocantins e Unidade Penal Feminina de Palmas. Três contas bancárias vinculadas ao núcleo foram bloqueadas, com vistas a também desarticular a atuação do grupo.
A operação resulta de investigações que vêm sendo realizadas pelo Gaeco/MPTO desde 2020, amparada em interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça. Conforme as investigações, o grupo é composto por pessoas que exercem funções de destaque dentro do PCC, sendo que 10 do total de 19 integrantes desempenham suas funções de dentro das unidades prisionais – alguns com alto poder de articulação junto à cúpula do PCC nacional.
Dentre os integrantes do núcleo que não se encontravam aprisionados, sete foram presos durante a operação desta terça-feira, 21. Outros dois, que também contavam com mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, morreram anteriormente, em confronto policial.
Por meio das investigações realizadas pelo Gaeco, foi possível identificar os faccionados e suas funções dentro do grupo criminoso, desarticular um crime de sequestro, desarticular um plano de atentado a integrante de uma facção rival e promover apreensões de entorpecentes em Palmas e Gurupi.