Mais um frigorifico é registrado no Serviço de Inspeção Estadual (SIE) do Tocantins, garantindo produto de qualidade ao consumidor. A empresa iniciou suas operações na terça-feira, 15, no município de Alvorada, acompanhada pelo serviço de inspeção animal da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), que passa a inspecionar o abate de forma permanente dentro do estabelecimento. Essa é a segunda empresa que se regulariza, este ano, elevando para cinco os números de frigoríficos com SIE.
A empresa tem capacidade para abater 10 cabeças de gado por dia e comercializar seus produtos em todos os municípios do Estado, a princípio as atividades estão ocorrendo três vezes por semana. “Este é um projeto piloto que visa permitir o abate em estabelecimento de pequeno porte, que investe em estrutura menor, com a mesma qualidade. Como consequência, outros municípios que abatem poucos animais terão a oportunidade de buscarem o registro”, destaca o presidente da Adapec, Humberto Camelo, acrescentando que, a prioridade é o abate humanitário, bem estar animal e boas práticas de fabricação.
A gerente de inspeção animal, Joseanne Cademartori Lins, explica que a empresa havia sido interditada em julho, deste ano, em atendimento a demanda do Ministério Público Estadual (MPE), por irregularidades. “O empresário fez investimentos, atendeu todas as exigências previstas na legislação e retomou suas atividades. Isto significa mais uma ação concretizada pela Agência em prol da segurança alimentar”, pontuou.
De acordo com Joseanne Cademartori, os empresários que tiverem interesse, em comercializar produtos de origem animal, procurem a Agência para buscarem orientações ou liguem no 0800 63 11 22.
Consumidor atento
A população é uma grande aliada no combate ao comércio clandestino de produtos de origem animal, pois pode denunciar as irregularidades. No Tocantins, a lei estadual nº 3.136, prevê entre outros, que todo estabelecimento que comercialize carnes são obrigados a expor, em local visível, os dados da procedência do produto à venda. Esta fiscalização cabe a Vigilância Sanitária Estadual.