Após 30 dias do decreto nº 1859/2020, que determinou o fechamento do comércio de Palmas por tempo indeterminado como medida de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (COVID19), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Palmas, divulga o balanço econômico deste mês de fechamento.

Conforme apontam os dados da base do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil, a queda na movimentação financeira das empresas do comércio palmense foi de 49,3% durante este período. Este dado complementa outro feito anteriormente: a Páscoa 2020 foi a pior da história de Palmas, desde que os dados começaram a ser registrados na Capital.

O presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho, explica que a situação é preocupante. “O comércio de Palmas vive hoje uma crise nunca vista, é algo novo para todas as partes e a CDL entende que é questão de saúde pública. No entanto, desde o início estamos reivindicando que haja um equilíbrio entre a saúde das empresas e a saúde pública. Nos preocupamos porque, após estes 30 dias, deve surgir uma segunda onda de demissões no comércio de Palmas, pois os funcionários que estavam em férias coletivas retornam agora e, caso a empresa não volte a faturar, infelizmente a saída é diminuir ainda mais o quadro de trabalhadores”, disse.

A CDL Palmas reitera que desde a edição do decreto vem apresentando medidas sugestivas e propostas para o retorno responsável das atividades comerciais, mas a decisão de reabertura depende exclusivamente do Poder Público.