Marcilene Alcântara, 23 anos, foi assassinada pelo ex-marido – Foto – Instagram
A morte da jovem Marcilene Alcântara, 23 anos, em Araguacema, oeste do Tocantins, neste domingo, 31, causou grande revolta aos moradores da cidade e de todo o Estado. Ela foi assassinada a facadas pelo ex-marido, de 36 anos, em um bar e ele não teve o nome divulgado, mas esta preso.
Conforme o relatório da Polícia Militar (PMTO), o crime aconteceu por volta das 3h da manhã e ao chegar no local para averiguar a denúncia de feminicídio, encontrou o principal suspeito cercado por aproximadamente 100 pessoas e estava muito machucado.
A PM contou ainda que o dono do estabelecimento estava ao redor do homem, para preservar sua vida, já que a as pessoas que estavam no bar ficaram completamente revoltadas com o crime. Ele apresentava embriaguez e estava com ferimentos múltiplos, corte no rosto, braço, além de inchaço no rosto e olho.
Quando foi preso, a população tentou impedir que os policiais colocassem o assassino dentro da viatura, inclusive, tentaram até retirar uma arma de um dos policiais.
A PM disse que a faca do crime não foi localizada.
Marcilene, que era mãe de um garotinho e tinha medida protetiva contra o ex-marido, nesse momento, já havia sido socorrida e levada por moradores a uma unidade hospitalar, mas infelizmente ela não resistiu e morreu.
Já o agressor, foi levado para um pronto-socorro em Dois Irmãos, onde recebeu os cuidados médicos e precisou ser transferido para Paraíso do Tocantins devido a suspeita de uma fratura no rosto.
Ao G1 TO, o primo da vítima, contou que o casal ficou junto por cinco anos e eles tiveram um filho. Além disso, eles teriam se separados há alguns meses, quando começaram as ameaças. O familiar disse ainda ao G1 que o sono de Marcilene era voltar a estudar.
A Prefeitura de Araguacema publicou em seu perfil nas redes sociais uma nota lamentando a morte de Marcilene.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-TO), informou através de nova que o agressor está sob cuidados médicos e custódia do Sistema Penitenciário.
O caso de feminício e o linchamento do agressor serão investigados pela 53ª Delegacia de Araguacema.