María José Cotrim
Desde que voltou ao Governo na semana passada o governador interino Mauro Carlesse vem fazendo cortes e exonerações de pessoal tendo em vista o desenquadramento do Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal. O numero chega a 3 mil contando todos os atos e exonerações isoladas.
No primeiro ato no dia 20, Carlesse exonerou cerca de 1.300 assessores especiais com salários de mil a R$ 4.200 sem publicar os nomes.
Já no Diário Oficial desta terça-feira, 24, outro ato exonerou 769 assessores especiais e cancelou o anterior Ato número 590 publicado no dia 20 de abril.
No ato anterior anulado, o dado de 1.300 servidores foi divulgado pelo próprio governo.
Portanto cerca de 530 servidores que estavam na conta dos 1.300 assessores especiais anteriormente exonerados continuam no governo já que o anterior está sem efeito.
Desta vez o governo publicou a lista com todos os 790 nomes exonerados, o que não aconteceu no primeiro ato.
Além disso, quase 2 mil contratos temporários foram extintos. São técnicos de várias áreas, copeiras de escolas e hospitais, professores, assistentes sociais, fisioterapeutas, dentre outros. A gestão tem dito que os serviços não vão parar nem ter interrupção por causa das Exonerações.
O governo quer impacto financeiro imediato com as Exonerações para enxugar a máquina e a folha.
Carlesse é também candidato ao Governo nas eleições suplementares.