Maju Cotrim

O secretário de Estado da Saúde, Dr. Edgar Tollini, falou à imprensa em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 3,na sede da Secretaria da Saúde sobre a suspeita de coronavírus no Tocantins.

Ele falou sobre a internação de um paciente no Hospital Regional de Porto Nacional com suspeita de ter contraído o Novo Coronavírus. Ele ainda se mantém isolado mas deve receber alta nos próximos dias após ter tido a suspeita descartada.

“Está sem febre no momento, está reagindo bem”, disse. A suspeita dele é de síndrome respiratória aguda e Influenza A. “A partir deste momento a gente descarta a suspeita de coronavírus”, disse.

A filha do alemão, um bebê de 11 meses, está junto com o pai e também estava com suspeita de coronavírus. Ela está bem.

Em geral, o tempo de análise e laudo fica a critério do laboratório, segundo o governo. Pelos exames feitos até agora está descartado o corona vírus.

O Tocantins é um dos cinco estados do país que se prepararam para a doença.

O secretário da Saúde, Edgar disse que o Tocantins tem um trabalho planejado na área de vigilância em saúde. “Hoje o Ministério deve declarar estado de emergência e toda pandemia temos que estar em estado de atenção e alerta como o Brasil está”, disse.

Segundo ele, o estado de emergência permite que o governo aja e apoie os locais que precisam. “Quero reiterar o compromisso de maneira coordenada… não vamos Esperar ter o primeiro caso para ter unidade preparada para atender os eventuais casos”, disse.

O infectologista Flávio falou sobre o alarde da população. “Não é motivo de alarde mesmo a transmissão sendo acelerada”, disse.

Ele falou sobre os cuidados: “quem tiver resfriado deve evitar sair para evitar os riscos de transmissão”, orientou. Ele falou ainda da higiene das mãos.

Sobre o alemão internado no Tocantins ele disse que ele circulou num aeroporto com muitas pessoas.

Na próxima quarta-feira o ministério vai informar como vai apoiar e quais serão as ações para os estados. O Tocantins vai pedir equipamentos de proteção para os servidores.
O HGP já tem 14 leitos já separados para receber suspeitos com a doença.

Sobre o H1N1, o Estado alegou estar preparado para lidar com a doença

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