Processos que antes ocorriam no Posto Fiscal do Estreito, em Aguiarnópolis, foram redistribuídos para os Postos Fiscais de Bela Vista (Araguatins), Xambioá e Filadélfia
Governo do Tocantins
Em razão do acidente na ponte que conecta os estados do Tocantins e Maranhão, a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz) reorganizou os procedimentos de controle de entrada e saída de mercadorias e bens. Os processos que antes ocorriam no Posto Fiscal do Estreito, em Aguiarnópolis, cuja movimentação diária nesta época do ano é em média de 2100 veículos, foram redistribuídos para os Postos Fiscais de Bela Vista (Araguatins), Xambioá e Filadélfia, que passam a contar com reforço de pessoal e apoio da Polícia Militar (PMTO) para garantir a segurança e eficiência das operações.
A Secretaria da Fazenda recomenda que os usuários priorizem o Posto Fiscal de Bela Vista, em Araguatins, que oferece uma conexão direta ao município de Imperatriz através de uma ponte. Essa rota é considerada mais ágil e segura. Já o Posto Fiscal de Filadélfia continua em operação, mas enfrenta um fluxo significativamente maior de veículos, o que pode resultar em maiores tempos de espera devido à necessidade de travessia por balsa.
Para motoristas com destino a Marabá, Belém e outras regiões do Pará, o município de Xambioá, que faz divisa com São Geraldo no Pará, representa outra opção viável de rota. O Posto Fiscal Transamazônico, localizado em Araguatins e também servido por ponte, é uma alternativa recomendada para aqueles que se dirigem à região Norte do país, incluindo a capital Belém.
Medidas de apoio e avaliação dos impactos
Ainda conforme a Sefaz, a pasta está trabalhando em parceria com transportadoras e a Polícia Rodoviária Federal para divulgar as rotas alternativas, garantindo que o fluxo de mercadorias continue a ocorrer com o menor impacto possível. Apesar disso, é esperado que alguns atrasos sejam inevitáveis devido às mudanças na logística.
Ademais, uma força-tarefa foi mobilizada para avaliar os impactos econômicos e desenvolver soluções rápidas e seguras. A prioridade é atender às necessidades da população, das empresas e dos prestadores de serviços, minimizando os transtornos causados por essa reestruturação.