O governador do estado do Tocantins, Mauro Carlesse, convidou para uma reunião de trabalho, no fim da tarde desta quinta-feira, 11, o presidente do Porto Praia Norte, Klaus Weyand, com o objetivo de discutir o início das operações do Porto. Também participaram da reunião, a diretora executiva do Porto de Praia Norte, Sandra Kramer; o empresário da ramo de transportes, Kahuê De Favre; o secretário de Indústria e Comércio, Ridoval Chiareloto, e o assessor da Governadoria, José Arimatéia.
O governador Mauro Carlesse afirmou que a reunião serviu para debater a atual situação do Porto Praia Norte, que é administração privada, mas que recebeu investimentos do Governo do Estado. “Nossa intenção é que o Porto Praia Norte comece a operar o mais rápido possível. Aquela estrutura é vista por nós como um grande potencial para alavancar o desenvolvimento do Estado. Com o Porto funcionando, o Tocantins vai oferecer oportunidades para empresas investirem no Porto e em logística. Assim, vamos gerar empregos, principalmente, para a comunidade do Bico do Papagaio”, afirmou o governador.
“Uma das grandes travas do desenvolvimento é o transporte, tanto em preço quanto em logística. Mas com o Porto funcionando, os produtos poderão vir por embarcação de Manaus e Belém até Praia Norte e completarem a viagem para o Sul pela Ferrovia Norte-Sul. Da mesma forma, os produtos que forem para o Norte. Assim, os produtos irão chegar aos centros consumidores a um preço mais atrativo. E isso vai gerar também arrecadação para o Estado, o que fará com que o Tocantins tenha mais recursos para investir nos serviços que a população mais precisa”, declarou Mauro Carlesse.
O presidente do Porto Praia Norte, Klaus Weyand, afirmou que a estrutura do Porto está praticamente concluída e quando estiver em operação, será um atrativo tanto para o transporte de produtos oriundos da Zona Franca de Manaus rumo às regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, como também no sentido inverso, rumo ao Pará e Amazonas. “Estamos trabalhando para iniciar as operações em breve. Enxergamos no Tocantins um potencial logístico muito grande e precisamos dar esse primeiro passo para que outras empresas também venham se instalar no Porto”, afirmou.
O executivo também ressaltou que o Porto está aberto para receber investimentos de outras empresas interessadas em operar no local. “Inicialmente estamos prontos para operar levando soja e já trazendo fertilizantes, mas empresas com linha de montagem também poderão se instalar e poderão experimentar redução de custos na distribuição de seus produtos”, disse Klaus Weyand.
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