Daleti Jeovana
A greve geral dos servidores públicos não atinge todas as categorias. Conforme apurou o Gazeta do Cerrado, há uma divisão entre algumas categorias que participam do MUSME (Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins).
Nossa equipe entrevistou o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual (SINDIFISCAL), Carlos Campos e ele afirmou que a categoria em assembleia no dia 30 de Julho deliberou que não iria entrar no movimento grevista, mas no entanto não estão abrindo mão da data-base.
“Foi decidido que não entraríamos em greve, entretanto não estamos com isso abrindo mão dessa reposição que é um direto fundamental. Foi decidido que continuaríamos com nosso trabalho para que a data-base fosse implementada”, disse.
Ouvimos também o diretor financeiro do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (SINPOL), Argus Nazareno que informou que a categoria fará uma assembleia nas próximas semanas para decidir se irá aderir a greve. Ele conta que a última greve que fizeram, foi muito dolorosa e deixou seqüelas.
“Somos solidários aos outros sindicatos e entendemos que é uma situação que tinha que acontecer, mas o sindicato irá aguardar mais um tempo”, afirmou.
O Sindicato doa Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Estado do Tocantins (SINFITO) também não aderiu à paralisação.
A greve
Aprovada por unanimidade durante Assembleia Geral Extraordinária realizada em Palmas no último dia 05, servidores públicos estaduais do Poder Executivo deflagram greve por tempo indeterminando no dia 09 de agosto.
Eles reivindicam o pagamento dos retroativos da data-base 2015, além da implantação do índice de 9,8307% referente à data-base 2016. O Governo afirma que não há condições financeiras para o pagamento.