Presidente do SINDCAM-TO, José Aparecido – Foto: Divulgação

Com a divulgação de uma possível greve de caminhoneiros para o dia 1º de fevereiro o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros do Estado do Tocantins (SINDCAM-TO), José Aparecido afirma que a entidade não apoia o movimento nos termos que está colocado. O Sindicato representante dos caminhoneiros autônomos no Estado, em conjunto com diversas entidades nacionais do setor, dizem que uma greve nesse momento, só se justifica com o objetivo de convencer os governadores a reduzirem os impostos dos combustíveis nos estados.

“O interesse da categoria autônoma, é manter a proposta que o Governo Federal fez aos governadores de redução dos impostos dos combustíveis nos estados, gasolina, gás de cozinha, sobre tudo o óleo diesel. Se isso ocorrer, segundo afirmou o presidente Jair Bolsonaro, a “União vai zerar a alíquota federal dos combustíveis”, e é isso que mais nos interessa”, aponta Aparecido.

O Sindicato dos Caminhoneiros do Tocantins é vinculado à Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) composta por outras diversas lideranças da categoria e juntos afastam qualquer risco de uma nova paralisação.

Segundo José Aparecido o Sindicato já foi solicitado por um grupo de transportadores no intuito de realizar uma greve, voltada para os governadores. Segundo o presidente o sindicato se dispõe a apoiar e emitir documentos necessários para organizar a paralização; “mas é no sentido de pressionar os governadores para reduzir as tachas dos combustíveis”, afirma Aparecido.

Segundo o presidente tem havido uma discussão nacional dos setores dos autônomos que entendem que o Governo Federal, dentro da sua alçada, vem mantendo o diálogo e a pauta solicitada pela categoria. O que mais pressiona o seguimento é o preço dos combustíveis que se mantem alto, devido a carga tributária.

Conforme Aparecido a diminuição dos impostos dos diversos combustíveis aliviaria os custos para categoria, bem como para toda a sociedade. “O que interessa é diminuição da carga tributária e só isso motivaria uma greve neste momento”, assegura o presidente.

“Existe a versões de que há a ala da direita e a ala da esquerda dentro da categoria, para nós, o que vale é o bem-estar para ambas as tendências, se é que existem os dois lados, e o corte dos tributos é bom para todos”, fundamenta o presidente Aparecido.

O que diz o Governo
O Governo Federal afirma ter um permanente diálogo com as principais entidades da categoria, por meio do Fórum do Transporte Rodoviário de Cargas, e qualquer associação representativa que desejar contribuir, pode requerer a sua participação para debater eventuais temas de interesse da categoria.