Foto – Sintet

O professor Iata Anderson, presidente do Sintet regional de Miracema informou nesta segunda-feira (25) que a greve dos profissionais da rede municipal de educação de Miracema continua.

“Estamos em momento de greve aqui na regional de Miracema em função do autoritarismo da prefeita Camila que não dialoga com a categoria. As reivindicações são o reajuste de 33,24% referente ao piso salarial profissional nacional na carreira do magistério, que é o custo aluno ano, definido pelo MEC todos os anos, e de 10,16% para os funcionários de escola, referente ao INPC no período de janeiro de 2020 a janeiro de 2021.

Segundo o Sintet, a categoria faz ainda, a defesa do PCCR, que institui a carreira dos trabalhadores da educação do município de Miracema, que se encontra ameaçado pela gestão, pela defesa do estatuto do servidor público, estatuto esse que está em análise pela gestão municipal que não atende os trabalhadores para discutir as reformulações desse instrumento que trata da carreira, trata do profissionalismo no município de Miracema.

“Então as pautas existem, a iniciativa do Sintet existe, a busca por diálogo por parte dos trabalhadores existe, só que a gestão municipal autoritária não dialoga. Hoje nós já estamos com mais de sete dias, quase oito dias com as atividades paralisadas e nenhuma ação por parte da gestão municipal”, disse o presidente do Sintet Regional de Miracema.

Todos os dias, os profissionais da educação realizam atos públicos em diversos pontos da cidade. No domingo, a categoria realizou um ato na feira da Cidade baixa.

A rede municipal de Miracema conta com mais de 140 profissionais em educação, destes, mais de 100 são professores da rede de ensino, que conta com uma média de 1.600 alunos matriculados em 2022.

“Esses alunos, além do constrangimento da pandemia, hoje sofrem um constrangimento provocado por falta de habilidade da gestão municipal em dialogar, e em tentar resolver os problemas, então, estamos reforçando, a pauta é o reajuste do profissional do magistério 33,24%, e de 10,16% para os funcionários de escola, que é índice de inflação acumulado do período o INPC, a defesa da lei 274 que é o PCCR, e o estatuto do servidor público municipal. Contamos com a atenção e a solidariedade de toda a comunidade em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras” disse Iata Anderson.

Fonte – Sintet