O Ministério Público do Tocantins obteve na quinta-feira, 25, a condenação de Cristiano Barros de Sousa a 23 anos, um mês e 15 dias de prisão pelos crimes de estupro e homicídio qualificado, ocorrido em 16 de junho de 2018, em Palmas.
Segundo a denúncia, o acusado estuprou e matou Daiane de Oliveira de Sousa Silva. Os crimes ocorreram embaixo da ponte que liga o centro da cidade ao setor Aureny III, próximo ao estádio Nilton Santos.
O MP sustentou que “os delitos [homicídio e estupro] foram cometidos mediante dissimulação, na medida em que a vítima foi levada até o local da morte de forma amistosa”.
O Ministério Público argumentou ainda que a agressão ocorreu com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima, que estava desarmada e a todo o tempo “em poder” do denunciado.
Na denúncia consta também que o acusado matou a vítima para “esconder” o crime de estupro. Segundo o laudo necroscópico, Cristiano golpeou Daiane na cabeça ao menos três vezes com um pedaço de madeira, causando-lhe a morte.
Por essas razões, o Tribunal do Júri decidiu que a pena seria agravada por dissimulação, por usar recurso que dificultou a defesa da vítima, e por cometer um crime para esconder um outro delito.
A sustentação oral, no Júri, foi feita pelo promotor de Justiça André Ramos Varanda.