Na última quarta-feira, 29, Claudio Jerre Alexandre Dias foi sentenciado a 42 anos de prisão pelo chocante assassinato de sua ex-companheira, Yonara Alves de Souza, ocorrido em maio de 2022. O crime, marcado por golpes de concreto na cabeça da vítima, revelou um desfecho trágico motivado pela incapacidade do réu em aceitar o término do relacionamento.
O júri popular, que teve lugar no Fórum de Gurupi, deliberou sobre o caso, concluindo que o homicídio foi qualificado devido à forma surpreendente como a vítima foi atacada. Durante o processo, o G1 tentou, sem sucesso, estabelecer contato com qualquer advogado que representasse Claudio Jerre Alexandre Dias.
A investigação revelou que Yonara Alves de Souza vivenciou um longo histórico de violência doméstica nas mãos do acusado. Em um episódio anterior, ela buscou medidas protetivas de urgência contra o agressor, que a havia atacado com uma picareta em Palmas. Este violento episódio resultou em fratura frontal e trauma occipital, colocando em risco a vida da vítima e causando uma incapacidade para as atividades cotidianas por mais de 30 dias.
O juiz Jossaner Nery Nogueira Luna determinou que a pena seja cumprida em regime inicial fechado. Até o momento, Claudio Jerre Alexandre Dias encontra-se foragido, escapando das autoridades durante o andamento do processo judicial. Informações sobre o paradeiro do réu podem ser repassadas através do disque 100 da Delegacia de Captura ou pelo número 190. O desfecho trágico desse caso ressalta a urgência em abordar e prevenir casos de violência doméstica, destacando a necessidade de medidas efetivas para proteger as vítimas.
