Lucas Eurilio/Repórter Gazeta do Cerrado

Um homem foi condenado a mais de 10 anos de prisão por assassinar Damião de Paula Queiroz após desentendimento por conta das más condições de uma estrada em Talismã, região Sul do Tocantins. O crime aconteceu em 2000 e de acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), Mário Rodrigues Batista, teria ido até a casa da vítima com outras quatro pessoas quando deu vários tiros, ocasionando a morte do fazendeiro. Todos eles aguardam julgamento.

O crime aconteceu quando Batista, acompanhado de três mulheres e do irmão passavam por uma estrada que por causa das chuvas estava cheio de atoleiros. Quando chegou na casa da vítima, ordenou que ela colocasse carroças de terra para evitar que carros atolassem na estrada. Como Damião não acatou, foi morto com três tiros nas costas e na presença de Marivaldo Rodrigues Batista, irmão de Mário.  

Após o incidente, as mulheres foram embora a pé sem prestar socorro à vítima e Mário juntamente com o irmão fugiram. Eles se apresentaram se apresentaram em uma Delegacia de Polícia, dias depois do crime.

O MPE informou ainda que esse foi o terceiro júri do réu, isso porque ele já havia sido condenado por homicídio culposo, quando não há intensão de matar. A primeira decisão foi anulada porque o ministério entendeu que a decisão era contrária às provas que foram apresentadas nos autos. O segundo que foi realizado em Gurupi e foi anulado  pela falta de intimação do assistente de acusação.

A promotora de Justiça, Ana Lúcia Bernandes e o assistente Anaurus Vinícius Vieira de Oliveira desqualificaram a tese do advogado de defesa, Jorge Barros, que alegava legítima defesa quando cometeu o crime.

Mário foi condenado por homicídio simples privilegiado, como escrito no artigo 121 do Código Penal e já está no sistema prisional para dar início ao cumprimento da pena