A Delegacia de Repressão a Roubos de Araguaína (DRR) da Polícia Civil do Tocantins concluiu nesta quinta-feira, 4, o inquérito que apurava as circunstâncias de uma tentativa de latrocínio ocorrida no dia 22 de janeiro de 2021, na cidade. Na oportunidade, o delegado, Felipe Crivellaro, indiciou dois indivíduos, sendo um de 19 anos e outro de 18 anos os quais, supostamente, são integrantes de uma facção criminosa, pela prática dos crimes de tentativa de latrocínio e corrupção de menores.
Segundo apontaram as investigações, durante a execução de um roubo em uma residência no setor JK, com emprego de arma de fogo e restrição de liberdade da vítima, os dois autores, com auxílio de uma adolescente de 14 anos, renderam e amarraram a proprietária do imóvel, iniciando o roubo dos pertences da casa. No entanto, a ação foi interrompida pela chegada da Polícia Militar, momento em que, após ordenarem a rendição dos suspeitos, os policiais foram recebidos com disparos de arma de fogo efetuados por um dos autores, o qual, em revide policial, foi alvejado e, posteriormente, levado ao hospital, tendo sobrevivido.
Latrocínio tentado
Na época dos fatos, ambos os indiciados e a adolescente foram capturados, bem como a arma de fogo utilizada no crime. O delegado Felipe Crivellaro explica que devido ao fato de os disparos contra os policiais servirem para assegurar a execução do roubo, o crime praticado foi o de tentativa de latrocínio, o qual somente não se consumou porque felizmente nenhum policial foi morto ou ferido no confronto.
Outros casos
Ainda de acordo com as investigações realizadas pela DRR foi constatado que os dois indivíduos também são responsáveis por roubos de entregadores/motoboys na cidade, sendo que um deles, na data da troca de tiros com a polícia, estava com mandado de prisão preventiva oriundo da DRR, o qual foi dado cumprimento.
Pena
Segundo o delegado Felipe Crivellaro, além de indiciados pelo crime de latrocínio tentado, os dois homens também responderão pelo crime de corrupção de menores. O delegado responsável pelo caso assevera que se condenados pelos crimes pelos quais foram indiciados, os dois suspeitos podem pegar uma pena de até 24 anos de reclusão.