O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) investirá em 2019 o montante de R$ 5 milhões em ações de prevenção e combate as queimadas no Tocantins.
Esses recursos fazem parte do Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais em Terras Indígenas no Estado do Tocantins – PREVFOGO.
Já foram contratados 187 brigadistas distribuídos em 5 funções (Gerente, Chefe de Esquadrão, Chefe de Brigada, Agente de Manejo Integrado do Fogo e Brigadista) que estão atuando desde o mês de abril em prevenção e combate aos incêndios florestais nas Terras de 5 grupos Indígenas do Tocantins: Apinayé, Kraô, Xerente e Karajá/Javaé da Ilha do Bananal. A extensão da área a ser atendida é de aproximadamente 2 milhões de hectares.
Os brigadistas são remunerados com valores que vão desde 1 salário mínimo – R$ 998,00 (para Brigadistas) até 4 salários mínimos – R$ 3.992,00 (ao cargo de Gerente).
De acordo com o responsável pelo PREVFOGO, Analista Waner Lima, “a metade desse dinheiro será investida com brigadistas e apoio técnico (2,5 milhões); a outra parte refere-se aos gastos com veículos (cerca de 1,5 milhão), aeronaves (por volta de 700 mil) e outras despesas, como: equipamentos, logística etc. (aproximadamente 300 mil).
Com esse valor o IBAMA soma forças as iniciativas de preservação do cerrado tocantinense que são desenvolvidas pelos órgãos federais e estaduais (FUNAI, ICMBio, Defesa Civil, Bombeiros, Naturatins etc.)
O Superintendente Estadual do IBAMA, Wallace Lopes destaca que “considerando a situação econômica do país, a destinação de recursos nessa quantia demonstra o compromisso permanente do Ibama com a proteção do meio ambiente e com a valorização de nossas comunidades indígenas.”
“Temos tido todo o cuidado para que esses recursos sejam aplicados de maneira rigorosa, com transparência e integral respeito aos princípios que norteiam o serviço público. A ideia é fazer mais com menos visando a minimização dos impactos das queimadas à população do nosso estado e a máxima proteção da natureza”, conclui Wallace Lopes.
fonte: Ibama