O comércio varejista é aquele direcionada a população, já o atacado é voltado aos lojistas. Esse primeiro tipo de venda registrou redução de -0,6% em agosto deste, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a 2015, o levantamento divulgado nesta terça-feira, 18 de outubro, mostra uma redução ainda mais severa, de -5,5%, e todas as atividades investigadas registram variações negativas.

Ainda em relação ao ano passado, os principais segmentos que obtiveram o maior impacto negativo de vendas foram: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com -2,2%; Combustíveis e lubrificantes, com -10,0%; e outros artigos de uso pessoal e doméstico, com -10,8%. Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, registraram queda de 3,8% no volume de vendas.

Segundo o IBGE, mesmo considerando a essencialidade dos produtos farmacêuticos e médicos comercializados, o elevado preço dos produtos e real queda na renda do brasileiro são os principais fatores explicativos do comportamento negativo. Já, produtos consideradas menos essenciais, como livros, jornais, revistas e papelaria, registraram retração mais elevada, de -15,1% no volume de vendas. A trajetória declinante influenciada pela substituição da editoração gráfica pela digital.

Pesquisa
O balanço faz parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). Os dados indicam que com a retração de agosto, as vendas do comércio fecharam os primeiros oito meses do ano com queda acumulada de 6,6%, enquanto a receita nominal fechou com expansão de 5,1%, comparativamente aos primeiros oito meses do ano passado.

Fonte: Portal CNM