A Polícia Científica do Tocantins identificou um homem encontrado morto no último dia 22 de dezembro de 2024, próximo ao antigo Colégio Caic, no Jardim Aureny IV, em Palmas.
O corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição e foi identificado como Jefferson Santos Vieira, de 39 anos. De acordo com informações obtidas, Jefferson é natural de Aracaju, Sergipe, nasceu em 1985 e é filho de Maria Angélica Pereira dos Santos e Gerinaldo Silva Vieira. A identificação foi realizada pelo Núcleo Especializado de Necropapiloscopia e Desaparecidos do Instituto de Identificação por meio do Sistema Abis.
O laudo necropapiloscópico foi encaminhado à 1ª Central de Atendimento da Polícia Civil em Palmas para os procedimentos cabíveis. O corpo ainda não reclamado, está sob a responsabilidade do Instituto Médico Legal de Palmas, à espera de seus familiares. Para reclamar um corpo, o familiar deve ligar no IML para checagem dos dados, depois comparecer na unidade munido de documentos que comprovem o parentesco. Em seguida o corpo é liberado, entregue à família e/ou à funerária com a devida procuração.
Processo de Identificação
A diretora do Instituto de Identificação, Elaine Monteiro, explica que a identificação foi possível graças ao exame papiloscópico, que utiliza impressões digitais para confirmar a identidade do indivíduo. “As digitais do cadáver foram inseridas no Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (Abis) da Polícia Federal (PF). A ação só foi possível devido ao Acordo de Cooperação Técnica entre a SSP/TO e a PF”, pontua.
O Abis possibilita a digitalização e o armazenamento de dados biométricos, como impressões digitais e biometria facial, em um banco de dados. Dessa forma ele acelera os processos de identificação ao permitir comparações automatizadas de dados biométricos. Fornecida pela empresa Griaule, a solução já é utilizada em outras regiões do País e facilita a busca por pessoas desaparecidas e a identificação de cadáveres.
“A expectativa é que, no futuro, a integração entre bancos de dados biométricos contribua para investigações e identificação de pessoas”, destaca Elaine Monteiro.