Brener Nunes e Maria José Cotrim
Em coletiva na tarde desta segunda-feira, 07, o secretário de Estado da Fazenda, Sandro Amorim, apresentou os números das dívidas do Estado. “Apenas o Estado deve mais de R$ 350 mi ao Igeprev”, esclareceu.
Sandro pontuou a dívida das pastas que mais devem aos bancos e aos próprios servidores.
O secretário contou que o Estado está numa questão delicada. “São questões relacionadas a algumas pastas, não conseguimos de todas as secretarias. Nosso objetivo, além de transparência é a informação ao cidadão. Estamos dando todos os nossos esforços para resolver os problemas do Estado”, disse.
“Todas as as pastas possuem pendências e situações não resolvidas”, revelou.
Existem valores descontados das folhas de pagamentos e não foram repassados aos bancos. “Isso gera problema para o servidor”, disse.
Sandro esclarece que a dívida de consignados para as instituições é R$ 180 milhões do salário do servidor. “Não se sabe onde está valor”, destacou.
Dívida com o IGEPREV
Só dos servidores foi descontado da folha R$ 107 milhões de reais, segundo o governo, a dívida patronal é de R$ 244 milhões.
“Valor total de R$ 300 milhões sendo R$ 162 milhões, uma parte é patronal e outra parte descontado do servidor, R$ 30 milhões, e pendência de repasse”, detalhou.
Sandro revela que mais de R$ 135 milhões de reais de pendência que deveriam ser repassados ao Poderes e não foram.
O secretário também comentou sobre o dívida da Agência de Tratamento de Saneamento do Tocantins. “Dívida da ATS, que em sua grande parte é com a BRK. Há uma dívida de aproximadamente de R$ 60 milhões. Pode parar o abastecimento e tratamento de esgoto em mais de 70 municípios”, afirmou Sandro.
A divida é de R$ 345 milhões com prestadores de serviço do Estado, contou.
“Há uma diferença entre o pago e o liquidado. Diante deste quadro, é extremamente delicado”, destacou.
Por último, Sandro revelou que a Saúde tem uma pendência de R$ 138, 9 milhões.
O Igeprev deve mais de R$ 300 milhões, encabeçando a maior dívida do Estado, seguindo pela saúde que deve R$ 138 milhões. ” A situação é delicada”, disse.
O secretário garantiu que vai manter os serviços funcionando mesmo com a dívida: ” Vamos trabalhar com o do mês e pagar o que der para colocar o Estado nos trilhos”, disse.
Ele estimou que precise de anos para pagar as dívidas em aberto. “Dentro da responsabilidade que temos e do princípio da transparência vamos fazer o que tem que ser feito”, disse.
Segundo ele, o governo deve se empenhar para resolver.