Velório de Dad Charada – Foto – Divulgação

Equipe Gazeta do Cerrado

Após decisão da Justiça, o corpo de Carlos Augusto Silva Fraga, o Dad Charada, foi recolhido para a realização de um novo exame de necrópsia, nesta quarta-feira, 26.

Conforme noticiou o portal G1 TO, o corpo dele já estava sendo velado há mais de 50 horas e o Instituto Médico Legal (IML), foi ate a casa da mãe de Charada, onde acontecia o velório para fazer o recolhimento.

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O novo exame foi pedido por advogados dos familiares, porque eles não acreditam na hipótese de suicídio, e sim de assassinato. Os familiares teriam encontrado ainda, durante o velório, possíveis indícios de lesões pelo corpo.

Segundo as investigações da Polícia Civil, Charada era líder de uma facção e teria articulado ao menos 50 assassinatos, na onde de homicídios em Palmas, entre janeiro e junho deste ano.

Carlos Augusto foi encontrado morto dentro da cela onde estava preso, no último dia 23, no Presídio Barra da Grota, em Araguaína, norte do Tocantins. Ele estava com uma corda feita de lençóis, conhecida como Tereza, no pescoço.

De acordo com a Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju), o detento estava em uma cela sozinha e com monitoramento em tempo real.

O órgão afirmou em nota ainda que as imagens estão à disposição da Justiça.

O que diz a SSP

A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) informa que o Laudo de Exame Cadavérico feito no corpo de Carlos Augusto Silva Fraga, no último domingo (23), aponta constrição do pescoço compatível com enforcamento e ausência de evidências externas e internas de lesões traumáticas.

Não há sinais de afundamento do crânio ou da face. O laudo aponta que a causa do óbito, ocorrido no último domingo, 23, se deu por asfixia mecânica devido a constrição do pescoço com características da modalidade enforcamento.

Vale ressaltar que o exame foi realizado pelo Instituto Médico Legal de Araguaína logo após a comunicação do óbito, sendo concluído dentro do prazo legal de até dez dias, conforme previsto no Código de Processo Penal.

A SSP-TO reitera que as evidências indicam suicídio, por isso, o caso está sendo apurado pela 29ª Delegacia de Polícia de Araguaína, cujo delegado titular estava de plantão na 5ª Central de Atendimento no dia do ocorrido, tendo requisitado os exames de necropsia, a perícia do local e imagens do circuito de segurança da unidade penal. Portanto, vem acompanhando o caso desde o início e deve concluir o inquérito policial dentro do prazo legal.

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*Com informações do G1 Tocantins