Com cerca de 3 mil moradores e localizado a 200 km de Palmas, o município de Tupirama recebeu vistoria da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) na sexta-feira, 28. A coordenadora do Núcleo Aplicado de Defesa das Minorias e Ações Coletivas (Nuamac) de Palmas, defensora pública Letícia Amorim, visitou áreas urbanas e rurais afetadas pelas fortes chuvas e enchentes, e conversou com gestores do Município, quando constatou que as famílias impactadas tiveram o suporte necessário.
“O Município arcou com a assistência possível, desde o transporte e abrigo dos moradores até a distribuição de cestas básicas e, agora após a estiagem, com a retomada das atividades”, avaliou a Defensora Pública durante reunião com o secretário municipal de Indústria e Comércio, José Luiz Zensque; a de Ação Social, Maria Aldeize Castro Cavalcante; o de Agricultura, Mineração e Meio Ambiente, Saulo Castro Cavalcante; e a coordenadora de Defesa Civil, Francisca dos Santos Monteiro.
Na ocasião, os gestores municipais solicitaram à Defensoria Pública apoio no pedido de assistência do Estado às famílias afetadas, por meio de auxílio emergencial, distribuição de sementes e crédito aos produtores rurais, dentre outras demandas.
Impactados
Em Tupirama, 153 pessoas foram afetadas, sendo 52 na área urbana e 101 na zona rural. Com as chuvas reduzidas, a maioria dos moradores já retornou às casas. O principal prejuízo dos moradores foi na agricultura, com perdas do plantio.
É o caso de uma área no centro da cidade, onde o morador cultivava couve para comércio. Com a perda de todo o plantio, ele se mudou para a casa de familiar na zona rural.
Enchente
No dia 5 de janeiro, conforme Decreto 003/2022, o Município declarou “Situação de Emergência” e instituiu a Comissão de Emergência para atuar nas ações de respostas, reabilitação do cenário e reconstrução, relacionada ao excesso de chuvas, inundações e alagamentos.
Conforme vistoria da DPE-TO, o pico da cheia do Rio Tocantins ocorreu na madrugada do dia 13 de janeiro, onde a maior vazão na Usina Hidroelétrica de Lajeado alcançou o pico de 18.335 m³/s, impactando na elevação do rio e aumentando os casos de desabrigados/desalojados e isolamentos na zona urbana e rural.