Vianeys Krahô da aldeia Pedra Branca, desapareceu no dia 13 de novembro. Ele está sendo procurado pela Funai, Bombeiros e moradores da região
Vianeys Krahô desapareceu no dia 13 de novembro, em Goiatins — Foto: Divulgação
Para tentar encontrar Vianeys Krahô, equipes do Corpo de Bombeiros e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) estão em Goiatins, no norte do estado. Ele era residente da aldeia Pedra Branca e sumiu após se aventurar na floresta há cinco dias. Os indígenas também auxiliam na busca.
Segundo Edmar Krahô, cacique da aldeia e cunhado de Vianeys, ele sumiu por volta das 15h do dia 13 de novembro. Até este domingo (17), os habitantes da aldeia percorreram a floresta e a cidade em busca de Vianeys, porém não obtiveram nenhuma informação sobre o seu paradeiro.
O cacique contou que o cunhado tem problemas psicológicos e que no dia do desaparecimento as buscas já começaram. “Procuramos no mesmo dia que aconteceu. Procuramos de noite e de manhã também, na quinta-feira. Fui para a cidade acionar a Funai, a saúde, até que a gente conseguiu os Bombeiros, que estão aí fazendo a procura”, explicou.
A preocupação dos parentes é maior porque, segundo Edmar, Vianeys sabe como andar na região de mata no entorno da aldeia e que ele é um bom caçador. Mas que não tem nenhuma notícia do paradeiro do cunhado.
“Era acostumado, era caçador, cara bom, sabe de tudo. E até agora nada de notícia, de pista nova por onde que ele passou, não tem nenhum rastro, nenhuma informação. Procuramos muito mesmo”, disse Edmar.
Coordenador da Funai em Goiatins, Indiarrury Kã informou que as equipes acionaram, além dos Bombeiros, as polícias Civil e Militar sobre o desaparecimento na aldeia. Segundo informações, Vianeys não teria passado por nenhuma outra aldeia ou municípios próximos.
“Na sexta-feira, acionamos a equipe de busca de Corpo de Bombeiro, acionamos Polícia Civil, Polícia Militar, e até agora a gente não tem pista. A Funai, os guerreiros, que é uma equipe de indígenas que faz a vigilância, o cacique e uma equipe dos bombeiros que estão fazendo as buscas”, detalhou.
(Fonte: g1 Tocantins)