Inquérito conclui que adolescentes de 12 e 13 anos estupraram criança de seis em Paraíso

6ª DEAMV de Paraíso do Tocantins – Foto – SSP/Divulgação

A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) por intermédio da 6ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e Vulneráveis – 6ª DEAMV de Paraíso, concluiu nesta quarta-feira, 9, a investigação sobre um caso de estupro de vulnerável sofrido por uma criança de 6 anos.

De acordo com o delegado-chefe da 6ª DEAMV, José Lucas Melo, a Unidade Especializada tomou conhecimento de que, durante uma atividade na escola em que estuda, o menino passou informação que levantou suspeita do abuso. O fato foi comunicado à PC-TO, que de imediato iniciou as investigações, visando apurar as circunstâncias do episódio.

Após um árduo trabalho investigativo, que durou 20 dias, ficou constatada a prática do estupro, sendo que os policiais civis também descobriram os supostos autores do crime. “Conforme apurado, dois adolescentes, de 12 e 13 anos, foram identificados como responsáveis pelos atos”, disse o delegado.

Ainda de acordo com a autoridade policial, os infratores não possuem vínculo familiar com a criança e não estudam na mesma escola que ela. Os jovens são moradores da mesma região do menino e aproveitavam de momentos em que ele brincava na rua para atraí-lo até uma construção ali perto, quando praticaram os abusos.

Com a conclusão do caso, houve a remessa ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para a adoção das medidas cabíveis. O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso, bem como os responsáveis pelos menores infratores também foram avisados sobre os procedimentos policiais que foram adotados diante do caso.

Com o encerramento das investigações, o delegado José Lucas Melo ressaltou a importância para que pais e responsáveis redobrem os cuidados para com as crianças. “Faço um alerta aos pais e responsáveis por crianças para que não os deixem sem supervisão, principalmente fora de suas casas. Crianças com pouca idade sequer devem ser deixadas para brincar na rua, sem acompanhamento, por causa da exposição a crimes e acidentes”, frisou a autoridade policial.

Fonte – Dicom SSP-TO