Equipe Gazeta do Cerrado

O ex-secretário de Segurança Pública do Tocantins, o advogado João Costa, que foi também suplente de senador e chegou a assumir vaga temporariamente, é o dono do Instituto responsável pelas provas no polêmico Concurso no Distrito Federal realizado no último final de semana.

Ele negou qualquer fraude no certame em depoimento de mais de duas horas. 112 candidatos registraram ocorrência contra a banca do concurso.

A Polícia investiga suposta tentativa de fraude e formação de organização criminosa. Mais de R$ 5 milhões foram arrecadados com as inscrições.

A Instituição seria sem fins lucrativos e assumiu que houve erro no envio de apenas um malote.

A empresa disse que se as falhas forem confirmadas tomará todas as medidas adminstrativas.

João Costa assumiu a responsabilidade sobre a troca de malotes e atribuiu a culpa a um grupo de candidatos. Ele disse que vai identificar o que houve. “Minha dúvida é qual motivo levou esse grupo a fazer isso. É um ato de vandalismo ou de conspiração?”, disse. “Temos todo interesse que isso seja apurado o mais rápido possível”, completou.

O IBRAE já prepara as novas datas para a reaplicação da prova do concurso público da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Concurso Sedest), antiga Sedestmidh. As novas datas devem ser os dias 14 e 28 de abril.

A informação foi publicada no perfil do facebook do deputado Rafael Prudente e foi dada pelo presidente do Instituto Brasil de Educação (IBRAE), João da Costa, após ser convocado a dar explicações na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

As datas ainda não foram confirmadas pela banca organizadora, IBRAE.
Na reunião na CLDF o presidente do IBRAE garantiu que os candidatos não serão prejudicados e que haverá segurança para a realização das provas. E se comprometeu a divulgar o mais rapidamente possível um novo cronograma de realização das provas.

PROBLEMAS COM A APLICAÇÃO DAS PROVAS

O concurso estava marcado para as 8h do último domingo (24), mas os candidatos que estavam na Universidade Paulista (Unip), na 913 Sul, só receberam as questões por volta das 9h.

Revoltados, os candidatos ficaram nos corredores e pediram a suspensão do certame. Nos corredores, a suspeita é de que um malote tenha sido extraviado do bloco I. Uma candidata que entrou em contato com a reportagem disse que registrou ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

Às 10h, muitas pessoas desistiram e foram embora revoltadas, com as provas em mãos. Outros problemas citados foram a falta de detector de metais, de policiamento e falha na fiscalização. “Não tinha fiscal nos corredores nem mesmo no banheiro. O que é de praxe em todos os concursos. Foi uma bagunça generalizada”, disse o candidato Paulo Mesquita.

A Polícia Militar informou que foi chamada após a notícia do cancelamento da prova, mas não houve necessidade de ação policial.

De acordo com a secretaria, o concurso tem 53.748 candidatos inscritos: 27.297 para ensino médio e 26.451 para nível superior.

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