Equipe Gazeta do Cerrado
O Banco Central foi procurado pela Gazeta do Cerrado para se manifestar sobre a intervenção na Agência de Fomento do Tocantins.
O órgão informou: “O BC não se manifesta publicamente sobre a situação de instituição por ele supervisionada”, disse. Ele é o responsável por acompanhar a situação e atos da Agência.
O Estado vai dar mais detalhes na tarde desta quarta-feira, 21, sobre a intervenção no local.
O Governador Mauro Carlesse determinou na última sexta-feira, 16, intervenção na Agência de Fomento do Tocantins, afastando preventivamente o diretor-presidente e nomeando o presidente do Banco do Empreendedor (BEM), José Messias Alves de Araújo, para responder pelo cargo até que a Assembleia Geral delibere sobre nova escolha. Messias já assumiu o comando da Agência após saída de Maurílio.
O presidente afastado da Agência de Fomento, Maurílio Ricardo Araújo e o diretor Ademir Teodoro se beneficiaram num último pagamento nesta segunda-feira, 19 antes de deixarem a Agência.
O primeiro teria recebido R$ 75 mil e o segundo quase R$ 50 mil, fora o que cada um ainda teria para receber do FGTS (multa de cerca de 40%).
O presidente afastado, Maurílio Ricardo Araújo nega as acusações. Ele alegou que cabe somente ao Banco Central do Brasil aprovar e homologar uma nova diretoria para a Agência de Fomento do Tocantins.