Brener Nunes – Gazeta do Cerrado
A flora nativa do Cerrado está presente nas ruas da capital do Tocantins. O Plano Diretor de Palmas conta com espécies como os Ipês (Handroanthus), que colore as ruas da cidade no período da seca.
O ipê-amarelo foi declaro símbolo nacional em 1961, pelo presidente Jânio Quadros.
O origem do nome ‘olé’ vem do tupi, que significa árvore cascuda. Porém, em alguns lugares do Norte e Nordeste ela é conhecida como pau d’Arco. No pantanal, a chamam de peúva, também do tupi, que significa árvore de casca. Em Minas e Goiás também a chamam de ipeúva.
Existem cerca de dez espécies de ipê, cada uma apresentando uma tonalidade. As mais comuns são os ipês-amarelos, ipê-roxo e o ipê-branco. Todas pertencem à família das Bignoniáceas (a mesma do jacarandá) e ao gênero Tabebuia.
Os ipês crescem devagar e podem atingir até 30 metros de altura, mas a maioria mede de 7 a 15 metros.
A floração dos ipês é lindo, mas é um processo doloroso. Elas florescem para não perder água. A árvore é da espécie caducifóla, Que substituem as folhas por flores durante a estação da seca ou inverno, quando a água está congelada.