Movimento Sem Terra – Foto – MST-TO/Divulgação

Equipe Gazeta do Cerrado

O Movimento dos Trabalhadores Rurais MST-TO divulgou uma nota onde manifesta preocupação e insegurança quando a falta de atenção dos municípios de Ipueiras. (Veja na íntegra mais abaixo). 

Segundo o Movimento a gestão está dificultando a organização e estruturação da extensão da escola Maria Angélica no interior do acampamento Clodomir Santos Morais de modo que pudesse garantir o funcionamento das atividades escolar na localidade onde as famílias residem.

O MST fez ainda uma manifestação cobrando uma atenção especial para as famílias do acampamento.

Nossa equipe tenta contato com a Prefeitura de Ipueiras e ressaltamos que o espaço está aberto para posicionamento.

Movimento Sem Terra – Foto – MST-TO/Divulgação

Veja nota na íntegra

Movimento Sem Terra – Foto – MST-TO/Divulgação

O Movimento dos Trabalhadores Rurais MST/TO do acampamento Clodomir Santos de Morais, vem até a sede do Ministério Público Estadual e da Defensoria Pública do Estado manifestar  preocupação, insegurança e insatisfação quanto à falta de atenção por parte do poder público municipal do município de Ipueiras no sentido de dificultar a organização e estruturação da extensão da escola Maria Angélica no interior do acampamento Clodomir Santos Morais de modo que pudesse garantir o funcionamento das atividades escolar na localidade onde as famílias residem, evitando assim que ocorresse descolamento de mais de 20 quilômetros a serem percorridos por uma estrada de péssimas condições, onde só se consegue rodar carro, com dificuldade nos períodos junho a outubro, os demais períodos, ficam totalmente intransitáveis devido as chuvas. De modo geral, seja qual for o período, sempre oferece riscos para as crianças.

Vale destacar, que há mais de um ano, foi realizada uma série de discussões com o poder público municipal para que pudéssemos viabilizar o funcionamento da escola dentro da área do acampamento Clodomir Santos de Morais, das/nas quais foi acordado que se a família do acampamento conseguisse construí a estrutura da escola, o poder público municipal entraria com a mobília, materiais didáticos e os recursos humanos necessários para o devido funcionamento da escola. As famílias do acampamento se mobilização, se organizaram e construíram o espaço conforme combinado, construíram a escola denominada de Escola do Campo Paulo Freire. Depois de tudo pronto, a equipe técnica da prefeitura fez vistoria, orientação e aprovação do espaço como viável para o funcionamento das atividades escolares no local, definindo que a Escola do Campo Paulo Freire, iria funcionar como uma extensão da Escola do Campo Maria Angélica, situada no Reassentamento São Francisco município de Ipueiras. Foi realizado inclusive contratação de pessoal (professoras/res e servidores/ras) para a referida escola.

Passado uns dias, o poder público municipal começou a dá sinais de que não tem mais interesse em viabilizar o funcionamento da escola na localidade conforme o acordo estabelecido, alegando que está dependendo do parecer do Ministério Público Estadual – MPE.

Informamos ainda que, para se complicarem ainda mais as coisas para o lado das famílias acampadas, foi realizado um ataque criminoso (incêndio proposital na madrugada de 19/09/2022) exatamente nos espaços da escola. Porém, mesmo diante desta situação, nós, todas as famílias acampadas, juntamente o poder municipal, estamos dispostas a fazermos os reparos necessários de modo que possa ser desenvolvidas as atividades escolares em nossa localidade o mais breve possível.

Informamos ainda que o público escolar a serem atendidos, são crianças do ensino fundamental do (1ª ao 9º ano) primeiro ao nono ano.

Quanto ao ataque sofrido, provocado pelo incêndio criminoso nas estruturas da escola, foi realizado Boletim de Ocorrência, foi feito perícia e estamos aguardando o resultado.

Ciente de vossa compreensão e atenção, desde já agradecemos.