O governo jordaniano criticou neste domingo a decisão israelense de fazer com que igrejas em Jerusalém paguem o imposto sobre imóveis, do qual estão isentas há décadas.

“Tais medidas violam totalmente o direito internacional (…) e humanitário e o status de Jerusalém”, afirmou o porta-voz governamental, Mohammad Momani, citado pela agência oficial de notícias “Petra”.

Segundo ele, essas medidas “apontam contra a presença histórica cristã em Jerusalém, que representa uma peça-chave da história da cidade sagrada”.

Devido às medidas de Israel, o Santo Sepulcro, em Jerusalém, o lugar onde segundo a tradição Jesus Cristo foi sepultado, fechou hoje de forma indefinida por ordem das principais igrejas em protesto por esta decisão.

Em um comparecimento na Igreja do Santo Sepulcro, o lugar mais sagrado do cristianismo, Theophilos III, patriarca de Jerusalém; Francesco Patton, custódio da Terra Santa; e Nourhan Manougian, patriarca armênio da cidade; afirmaram que existe uma campanha contra os cristãos que “recentemente alcançou um nível sem precedentes”.

Por EFE