A Polícia Militar do Tocantins afirmou neste sábado, 27, que o jovem de 20 anos,  agredido durante uma abordagem no setor Taquari ofereceu resistência durante a prisão

Na nota divulgada, a PM disse ainda que o jovem além de possuir uma extensa ficha criminal, há indícios de que ele faça parte de uma facção criminosa.

Por fim, a PM disse também que usou a força policial para que nenhum outro militar fosse agredido, todavia, a corporação não respondeu ao questionamento se a mãe do jovem e o primo dele, de 13 anos, também envolvidos na ação, ofereceram resistência durante a abordagem. (Confira no final da matéria a nota da PM na íntegra).

Entenda o caso

“Nós queremos Justiça. Somos trabalhadoras, somos mães de família e merecemos respeito. Não merecemos ser abordadas desta forma”. Essa são as palavras da tia de um jovem de 20 anos que afirma ter sido agredido por policiais militares no setor Jardim Taquarí, região sul de Palmas. Ele teria sido confundido com um criminoso. Além do jovem, a mãe dele e um primo, adolescente de 13 também teriam sido agredidos.

Vizinhos também afirmam terem testemunhado as agressões.

Agressões tertiam acontecido no setor Taquari – Divulgação

Tudo teve início após um assalto registrado a um supermercado da região. A proprietária descreveu o assaltante como um homem branco que estava numa motocicleta do modelo titan e o jovem estava numa biz quando foi abordado pelos policiais. Ao dizer que estava sem documentos, o ele afirma que as agressões tiveram início.

Nas redes sociais circula um vídeo de um PM que teria participado da abordagem ensanguentado. Na gravação ele diz ter sido agredido com uma pedrada, o que foi confirmado pela família das vitimas que diz que a mãe do jovem jogou a pedra no policial para se defender.

Após as agressões que eles afirma terem sofrido por parte dos policiais, as três vítimas fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Palmas.

Marca das agressões – Reprodução TV Anhanguera

*Com informações do G1 Tocantins

Nota da PM

A Polícia Militar informa que todo cidadão abordado, ao oferecer resistência, é imobilizado com o uso seletivo e gradual da força, a fim de que atenda à ordem legítima do estado. A resistência às ordens das autoridades competentes configura crime, passível de submissão aos rigores da lei.

Destaca que agressões aos policiais militares, no exercício da função, configuram não somente crime, como uma afronta ao estado democrático de direito. As ações que envolveram o fato serão apuradas em procedimento administrativo pela corporação.

Versão da PM sobre caso

A Polícia Militar foi acionada, ontem, por volta das 14h no Bairro Taquari, para atender um chamado de roubo a estabelecimento comercial, Supermercado Jaguar, no qual a vítima informou que o autor estava em uma motocicleta preta e tinha como característica cor morena. Em patrulhamento nas proximidades, uma equipe identificou um suspeito com as informações repassadas pela vítima e ao tentar proceder a abordagem policial o indivíduo evadiu.

A equipe realizou acompanhamento da motocicleta e ao ser abordado o indivíduo não possuía CNH e o documento do veículo estava em desacordo ao Código de trânsito Brasileiro. O indivíduo iniciou ofensas contra os policiais militares e foi dada ordem de prisão por desacato, bem como lavrado Auto de infração de trânsito sobre as falhas encontradas na motocicleta e pelo condutor.

Entretanto, no momento da detenção, houve resistência na condução do abordado. Logo após chegou sua genitora que estava alterada e tentou impedir a ação policial e esta, utilizando-se de uma pedra, atingiu o policial militar na cabeça, causado lesão com um corte profundo. Outros presentes também se aproximaram, tentando agredir os policiais e resgatar o autor já detido. Para imobilizar o autor, bem como não serem novamente agredidos, foi necessário o uso da força proporcional à resistência. Após um início tumultuado, foram conduzidas três pessoas para a DPC onde foi lavrado um APF e TCO.

A PM destaca que o indivíduo detido possui extensa ficha criminal e indícios de compor facção criminosa, sendo considerado de periculosidade a abordagem no local e sua condução à delegacia plantonista.

A Polícia Militar irá apurar a conduta dos policiais militares em Procedimento Administrativo e que confia na justiça na apuração penal das ações em desfavor da ordem pública e dos policiais envolvidos na ocorrência.

Fonte: Ascom PM-TO

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