Foto – Divulgação
No último fim de semana, em Araguaína, dois homens foram presos em flagrante delito, por transportarem 123,4 kg de cloridrato de cocaína em forma de tabletes, envoltos com plástico filme.
A prisão foi efetuada pela Polícia Rodoviária Federal, na BR-153. As substâncias entorpecentes estavam escondidas em um fundo falso da carroceria de uma caminhonete antiga.
Em audiência de custódia, a juíza plantonista Cirlene Maria de Assis Santos Oliveira converteu a prisão dos flagrados em custódia preventiva.
A magistrada ainda determinou a imediata destruição das drogas e autorizou que Polícia Federal acessasse todos os dados contidos no celular apreendido com os investigados, inclusive mensagens de WhatsApp.
Atendendo a pedido do Ministério Público, a juíza Cirlene entendeu que a grande quantidade de droga (avaliada em R$ 4,5 milhões), a rota de origem e destino, bem como ainda a distância entre o local de residência dos flagranteados para o local de origem da carga denotam que, em tese, ambos guardam estreitas relações com uma estrutura organizada e engenhosa do tráfico de drogas. Isso porque a carga traduz cifra milionária e também porque a organização para o transporte demandou uma logística bem elaborada.
Os presos, oriundos de Rondônia, alegaram que pegaram a droga no Mato Grosso e que estavam levando para o interior do Maranhão.
Contudo, a suspeita é de que as substâncias entorpecentes seriam levadas para uma das capitais do Nordeste, onde há voos internacionais.
As investigações podem até revelar, inclusive, o tráfico internacional de drogas e outros delitos de igual gravidade.
Fonte – Ascom TJTO