A juíza Umbelina Lopes Pereira Rodrigues, da comarca de Porto Nacional (TO), converteu as prisões em flagrante do piloto e do copiloto presos transportando cerca de 220 quilos de cocaína em um avião em prisões preventivas. São alvos da decisão Lucas Marcos da Silva Pereira e Moyzes Henrique de Oliveira.
“Estão presentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva. Devendo, assim, permanecerem presos os custodiados durante a instrução criminal para garantia da ordem pública e da instrução criminal”, decidiu a magistrada, na tarde desta sexta-feira (3/6), após a audiência de custódia dos acusados, realizada no Fórum de Porto, “especialmente pela gravidade dos fatos, quantidade da droga e periculosidade dos agentes”.
Possível destino das drogas
A juíza autorizou ainda a incineração da droga, avaliada em R$ 72 milhões, conforme informações da polícia. A juíza pediu que o Ministério Público se manifestasse, em um prazo de cinco dias, sobre a utilização da aeronave apreendida no combate ao tráfico de drogas no Estado. “Em que pese haja suspeita acerca da possível destinação transnacional das substâncias apreendidas, necessário que a investigação avance para melhor compreensão de qual era a intenção/destinação referente à droga apreendida para análise da competência”, destacou a magistrada no termo de audiência de custódia. Há nos autos informações, segundo as quais a droga seria levada para a China, com embarque previsto em São Luís (MA).
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